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quinta-feira, 2 de março de 2017

EUROPOLITIQUE: A "GERINGONÇA" DO EURO E DA UNIÃO EUROPEIA


Alguns jornalistas começam a traduzir  a palavra “Geringonça” e tentam aconselhar a seguir o “ método” da Geringonça.
Mas qual é o êxito da Geringonça?  (!...)
Sem excluir o “grande negociador” Costa, susceptível de se candidatar a presidente da União Europeia, analisemos alguns pressupostos genéricos:
A máquina de Trump, com a sua rotativa de dólares, começa a debitar triliões. A “geringonça do euro”, que se "cuide", que "se amanhe" com o superavit e déficit, quer da Alemanha, quer de Portugal. Porque os americanos olham para a “moeda única”, como uma "Geringonça".
A “Geringonça” da União Europeia, “grosso modo” sem “política de defesa”, sem “política externa”, (sem "exército comum") quase sem “união política” ou uma “política comum” começa a inquietar-se que é preciso definir o papel dos respectivos estados e o papel dos cidadãos, ou seja, “países e cidadãos tem de decidir o querem da U.E”, adverte Jean Claude Juncker.
Num tom mais “intimista”, Carlos Moedas diz: "resolver as questões das pessoas".
Se, por acaso, tiver “personalidade jurídica”, num determinado país, (segundo o direito), terá de enfrentar esse país dentro do seu território, já que não se pode defender no “espaço europeu”, porque o seu país não lhe fornece as “ferramentas” para enfrentar as “tais questões das pessoas”.
Ou seja, uma autêntica “geringonça” geral, em que os “cidadãos europeus” têm direitos (que lhes são, por vezes, negados), mas não têm deveres, que a nível do direito não consagram a chamada “personalidade jurídica” (sujeito com direitos e deveres).
“E VÓS, EUROPEUS?” – dizia uma “voz simples” americana, em território dos USA.
É com esta “geringonça europeia” que teremos de negociar com os USA.

EUROPOLITIQUE: Petróleo em Moçambique


Em viagem até Vilanculos era visíveis os tubos de gás que despontavam da floresta. Desde os tempos do “velho regime colonial” que certas labaredas prenunciavam a existência do gás que se volatilizava na natureza.
Essa riqueza natural está sob a exploração dos sul africanos. Ou seja, o “famoso gás” de Pande, e, também de Temane é explorado pelo grupo sul africano Sasol.
Mas, os primeiros poços de petróleo que serão explorados em Moçambique estarão dependentes da Sasol, após 14 furos com um custo estimado em 1400 milhões de dólares. Se, o gás se encaminhava para a indústria sul africana, os moçambicanos terão de esperar pela construção de uma refinaria, que talvez aconteça em Nacala.
A cidade de Maputo que recebe electricidade através das redes sul-africanas, arrisca-se, também, por um abastecimento de gás que ainda não chega por oleoduto à sua capital.
Apesar das boas notícias do petróleo e da riqueza do gás, Moçambique navega numa inflação da moeda que atinge os 40% de desvalorização, e tem imensas dificuldades no sector agrícola, quando dispõe de boas terras.
A “miragem” (uma utopia que se pode tornar realidade) do gás e do petróleo criam uma ilusão, cuja repercussão e efectividade estão longe de animar a actual economia moçambicana.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...