O idealismo de Macron
desvaneceu-se ao fim de “ano e meio” de encantamento.
O “feitiço virou-se contra o
feiticeiro” e aqueles que desencadearam um “terramoto político”, pelas terras
gaulesas e seus partidários, surgem como as “novas vítimas” deste naufrágio.
Se aos políticos lhes é roubada a
sua nobreza, a plebe enobrecida dificilmente alcançará este estatuto. Mas a
escuridão popular requer alguns luzeiros ou lamparinas que iluminem o seu
caminho, ou, o seu destino, sem que o discurso político seja totalmente uma
mentira e falsidade.
As águas agitadas da Europa
tornaram-se numa vaga de ondas de choque que surgem dos mais diversos pontos,
latitudes e geografias.
O ”barco europeu” que metendo
água tem necessidade de reparar as suas tábuas, em andamento, carece de
encontrar as soluções, porque nele estamos todos incluídos. Ou seja, nesta
linguagem do “euro” os processos económicos não são isolados e os seus buracos
ressentem-se no seu conjunto e nas suas partes.
A época do Natal, que se aproxima, destapa o telhado de uma
casa que de sua mensagem carece para conforto dos seus cidadãos.
A fé a esperança que orienta o curso e o movimentos dos homens não pode
estar desprovida do olhar do outro – a caridade.