Nos arredores da praia de Cancún indagava-se pelo “néctar português” nas suas prateleiras, onde somente jaziam garrafas de vinho espanhol, francês, chileno, etc... Nada se exibia do “néctar português”. Ultimamente constatava-se que o nosso mais próximo vizinho de África – Marrocos – se desvinculava desta aliança de penetração do “néctar português”. A exportação de vinhos portugueses, apesar da sua qualidade, somente consegue impor-se em terras angolanas. O mercado mundial encontra-se aberto à capacidade exportadora portuguesa.Todavia, observar o comportamento de outros países, pelo lado negativo, ou seja, por aquilo que eles conseguem mas os portugueses não conseguem, é uma experiência interessante e razoável. Menos razoável é aquilo que acontece na Colombia em que a marca "Pingo Doce", ou melhor dizendo "Ara", unicamente exibe a marca portuguesa de azeite "Galo". Os vinhos portugueses navegam bem longe destas costas americanas.
Em 2016, a China tornar-se-á no sexto produtor mundial de vinhos.
Ocupando o quinto lugar mundial no seu consumo, em 2011, apesar de que futuramente atingirá o segundo lugar em valor no mercado, na fasquia dos 17 mil milhões de euros, por volta de 2016. Neste país, os grupos chineses Greatwall, Chanju et Dynasty detêm metade do seu valor no mercado local.
A nível mundial ,os Estados Unidos foram os primeiros consumidores de vinho, em 2011, enquanto que a França foi o seu primeiro produtor. França, Itália e Espanha representam 50% da produção mundial de vinho. A França, primeiro exportador de vinho, atinge a fasquia dos 10 mil milhões de euros. Apesar de Portugal ocupar o nono lugar na fila dos países exportadores de vinho, segundo quadro demonstrativo do jornal "Figaro", ainda há muita margem de progressão neste caminho da exportação.
A grande diversidade de marcas portuguesas e a falta de marketing carecem de ser imporem no mercado do vinho mundial, onde reside grande espaço para as exportações portuguesas.