À evidência cartesiana de um “Presidente doente num País
enfermo”, título veiculado pelo jornal português Expresso, acresce-se o
conselho de Barak Oboma , sobre os países africanos”, que o “limite do poder
presidencial” é regulamentado pelo direito; e, que ele “pessoalmente” gostava
de continuar Presidente, nos USA.
A dúvida metódica do Presidente da UNITA, que conduz ao
cepticismo de que uma “decisão pessoal” está sujeita às directrizes de um
partido, isto é, ao MPLA, somente demonstra que este partido, apesar dos
“quadros e técnicos”, que Eduardo Agualusa diz ter, não querem assumir as
rédeas da condução angolana.
A nossa certeza, aquela que conduz certas pessoas, é de que
José Eduardo dos Santos não será candidato à Presidência da República de
Angola, em 2017; aliás, estamos convictos que o “timoneiro” da Nação Angolana
manterá a sua vigilância até 2018.
Esta afirmação assenta numa lógica que em afirmamos e escrevemos: uma
“decisão irreversível”, que mantemos e confirmámos.
Já que, o MPLA tem “quadros e técnicos” suficientes para
orientar a Nação Angolana, somente lhe resta criar as “armas e ferramentas”
para a sua condução.
Ainda
que, o “Jornal de Angola” mantenha os velhos princípios do marxismo na sua
orientação, dentro de um País na economia liberal na sua exposição externa, a nossa
liberdade de expressão advém de uma “função deontológica”, que as mais
consagradas regras do jornalismo defendem.