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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

EUROPOLITIQUE: "Provincianismo Português (1928) = Fernando Pessoa and democracy.

«O nosso escol político não tem ideias excepto política, e as que tem sobre política são servilmente plagiadas do estrangeiro – aceites, não por porque sejam boas, mas porque são francesas, ou italianas, ou russas, ou o que quer que seja».
Fernando Pessoa, na sua análise sobre o “Provincianismo Português” (1928), traça uma sumária análise entre povo, classe média e elites.
A elite das elites políticas está condicionada aos mercados, ao euro e a Bruxelas. E, neste sentido, Portugal depende das instituições europeias: sociais, políticas e económicas. A não ser que “homens de talento” se afirmem nesta democracia.
A geometria variável em que estamos inseridos, leva-nos a uma lógica do poder. Como conciliar esta união do múltiplo ao uno e do uno ao múltiplo. A resposta só pode ser através das instituições europeias.
Mas, desengana-se quem acreditar que  as instituições europeias são conduzidas pelo rigor do “direito e da matemática”, já que  nela está inserida a “geometria variável”.
Esta geometria variável tende para as instituições mais poderosas, que exibindo cumprir as regras comunitárias, defendem as suas próprias regras nacionais.
Qualquer evidência, em sentido contrário, constitui um caso particular, que não tem qualquer consequência nacional, ainda que o prejuízo individual seja um prejuízo colectivo. As instituições que lutem!...
Habilmente, através do direito, exibe-se o cumprimento das regras comunitárias, (apregoado em certos “sites), que a própria utilização correcta da matemática desmente. “A medida da coisa”, que é o número, como dizia Aristóteles, permite que a tal “geometria variável” se escalone na direcção do uno ao múltiplo e do múltiplo ao uno, constituindo esta Europa  de contradições, em que os cidadãos, cada vez mais são relegados para a máquina desta Europa. 
Como diriam os jornalistas franceses: "em Paris nada se passa, na província tudo acontece!...".
"Em Bruxelas nada se passa, em Portugal tudo acontece!..."

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...