Com comboios a 180 Km do Congo, a 300 Km da Namíbia, Angola projecta-se com uma futura auto-estrada entre a
capital de Luanda e a cidade do Soyo.
O problema das pontes, os atrasos
burocráticos, a fraca influência política criaram enormes barreiras ao corredor
rodoviário da capital com o Soyo.
Além do progresso social e económico desta via de comunicação associa-se o eterno isolamento do Soyo, e dos seus trabalhadores da área do petróleo, aos encantos da musa de Luanda.
Em relação à malha ferroviária, apesar dos projectos em curso, o desenvolvimento da ligação à África do Sul - potência industrial - com 10% da riqueza africana, através da Namíbia, torna-se imperativo na futura conexão com Luanda.
Além do progresso social e económico desta via de comunicação associa-se o eterno isolamento do Soyo, e dos seus trabalhadores da área do petróleo, aos encantos da musa de Luanda.
Em relação à malha ferroviária, apesar dos projectos em curso, o desenvolvimento da ligação à África do Sul - potência industrial - com 10% da riqueza africana, através da Namíbia, torna-se imperativo na futura conexão com Luanda.
A democraticidade angolana
caminha lentamente, ao contrário do seu progresso económico, mais material, que
social e humano. Infelizmente é através da influência das próprias companhias
petrolíferas que se tem gerado alguma democraticidade.
As perspectivas de uma autêntica
hecatombe de votos, na ordem dos 82% do MPLA de 2008, faz lembrar os países
árabes, para não relembrar as suas “primaveras”.
As trocas comerciais de Angola com a China, no primeiro
semestre de 2012 situam-se na ordem dos 19,9 mil milhões de dólares.
Se, por um lado, as vendas de
Angola com a China se situam em 18,22 mil milhões, por outro lado, as suas aquisições, simplesmente reduzem-se a 1,69 mil milhões de dólares.
O Orçamento Geral do Estado angolano é financiado, por um único país, ou seja, a China, em 50%.
(No campo dos valores, a China reduz-se ao aspecto económico).
O Orçamento Geral do Estado angolano é financiado, por um único país, ou seja, a China, em 50%.
(No campo dos valores, a China reduz-se ao aspecto económico).
Por isso, em breve, o combóio
deve chegar ao Congo rapidamente, quando na sua construção estão envolvidos
operários e firmas chineses. E, quando se fala de comboios, não convém descurar
as possibilidades de construção civil e de casas; já que, por vezes, por trás
de cada belo edifício de Luanda se esconde uma “terra tenente” qualquer!...
Em vez de qualquer verbo, cuja semântica, implica “sugar”, o
desenvolvimento de uma autêntica “sociedade civil” implica uma pragmática de
“fertilizar”, para aqueles que lutam por uma autentica semântica e hermenêutica.
Oxalá, Angola consiga afastar o
seguinte anátema:
“Paradoxalmente, os países em desenvolvimento com depósitos abundantes
de petróleo e minérios estão frequentemente em piores condições do que países
que se lhes comparam noutros aspectos mas que não tem esses recursos” (Peter Singer, “A vida que podemos Salvar”,
pg 51, Edições Gradiva, Lisboa, 2011).P.S. Em 40 anos, a China tornou-se candidata a ser a primeira potência mundial!...
1970 – Início e despertar da China (.....ao nível do Malawi....)
1990 – Entrada na OMC (Organização Mundial do Comércio)
2010 – Potência comercial (exportação de TGV’s!....). Financiamento de 50% do O.G.E. Angolano.
2030 -
(?..........).