Faz uma semana, que o museu da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, mais precisamente em 25.05.2019, foi distinguido com o prémio da APOM (Associação Portuguesa de Museologia).
Esta entidade cultural, criada em 1965, atribui anualmente, desde 1997, diversos prémios que contemplam as boas práticas estéticas, desde a exposição e museus, até projectos profissionais e actividades dedicadas à cultura.
O “Prémio Museu do Ano” inscreve-se em várias categorias que abrangem o melhor catálogo, a melhor exposição, a melhor intervenção, ou, ainda o projecto museográfico e mecenato.
De salientar que “a distinção deste ano, do museu da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, pela APOM, visa a entidade responsável pela organização e gestão do acervo de obras de arte criado ao longo do decurso do certame dedicado à arte contemporânea, que se realiza há mais de 40 anos, em Vila Nova de Cerveira”, segundo relata o Jornal Observador.
O acervo de obras de arte da Bienal de Vila Nova de Cerveira carece de um edifício que legitime a grande e profícua qualidade de trabalhos artísticos que ao longo do tempo tem enriquecido o seu património. A sua visibilidade e demonstração estética requer um autêntico museu que contemple aquilo que foi angariado ao longo de décadas.
Certamente que a “praça forte” de Vila Nova de Cerveira, com os seus ilustres governantes, (cientes do seu património estético), na guisa de um Mecenas, (ainda que de costado brasileiro), e de algum voluntarioso arquitecto, encontrem uma saída airosa e esteticamente válida, para um “forte abandonado”, que pouco dista desta comarca, e, que reúne as condições de um marco cultural desta vila nortenha.