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quarta-feira, 29 de maio de 2013
EUROPOLITIQUE: Seaside Spain
O embaixador espanhol garantia que o processo da alta velocidade, em Espanha, era garantido a 80% pela Comunidade Europeia. Por isso, Felipe Gonzalez resolveu lançar o percurso ferroviário entre Madrid e Sevilha, por ocasião da Exposição Mundial.
Hoje, a Espanha detém corredores ferroviários, desde Madrid até às suas principais cidades, com grande agrado de todas as cidades circundadas, além de uma indústria ferroviária, que se destaca ao nível da exportação. Apesar do sistema ferroviário francês sentir algumas dificuldades no preço dos seus bilhetes, a SNCF acaba de reduzir o seu custo, sobretudo, aos fins de semana.
Portugal não conseguiu sair do papel, dizem: “felizmente”!...
Pela minha "experiência empírica", de longa data, nunca verifiquei volume de passageiros, susceptíveis de rendimento, destas vias no pequeno rectângulo; salvo, se uma linha de mercadorias conseguisse desfazer certos interesses espanhóis, que são mais que evidentes.
Até 2011, a União Europeia, ou seja, “25 anos de Portugal Europeu” forneceu ajudas no valor de 81 mil milhões de euros.
Se juntarmos esse valor ao esforço do Estado, das empresas e privados alcançamos o valor de 156.047.000.000 de euros, executados. Claro que o País mudou, e, os portugueses também "mudaram", ou, se transformaram, apesar da média de 40% de financiamento, por parte da Comunidade Europeia.
Segundo rezam certas crónicas, ainda restam 15,9 mil milhões do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), susceptíveis de serem gastos, num prazo de dois anos, se as informações estiverem correctas.
Claro que, em 2012, o governo espanhol encaixou, nada menos de 87,7 mil milhões de euros de 130.000 contribuintes e 1.500 empresas com bens no estrangeiro, o que corresponde a 8,3% do seu P.I.B.
Quer dizer que com o “patrocínio europeu”, não atingimos os impostos que a Espanha arrecada de investimentos fora do seu território. Razão tinha aquela alemã, em 2001, no centro dos USA, de ter tantos e certos ciúmes com os espanhóis "por lá navegando"!...
EUROPOLITIQUE: OCDE e Portugal
Os USA têm um “rigor orçamental mais forte que o da Europa”, mais centralizado, mais analítico e mais eficaz, face a uma moeda espartilhada por várias economias concorrentes e convergentes, mas de difícil equilíbrio. Um movimento em que vários corredores pedalam com bicicletas diferentes para um meta, “um pouco perdida”!...
A Europa reagiu mal, tarde e pouco eficaz do domínio da “limpeza” do sector financeiro, e, isto é, mais visível na Irlanda, mais ligada ao sector internacional; por isso, os USA levam vantagem no arranque da sua economia. (Os irlandeses são obrigados a pagar bancos falidos, as suas "obrigações" ou bancos que já não existem!...). Portugal, com uma economia fraca, tem dificuldade de ajuda financeira. Se, os bancos foram o problema na Irlanda, em Portugal é a economia que trama os bancos. O poder de decisão dos USA não se compadece som as hesitações europeias, num mundo sempre em movimento acelerado, como é, o caso do mundo financeiro.
A OCDE conclui é “a política monetária que deverá essencialmente suster a actividade”.
Quais as estratégias para o pequeno rectângulo lusitano?
Não fabricamos aviões, combóios e automóveis. Quase nem navios, nem armas, nem instrumentos tecnológicos. Se, nos permite, o idealismo, eis algumas noções:
a) Reaver todo o dinheiro comunitário que for possível e que se encontra congelado
b) Ajustar a economia aos sectores mais viáveis.
c) Concentrar esforços em alianças com grupos económicos europeus.
d) Pressionar os “grupos industriais europeus” em investimento internos, em vez de territórios fora da Europa (um exemplo, a Fiat).
e) Disponibilizar plataformas marítimas de acesso ao comércio marítimo (são mais que evidentes por utilizar)
f) Criar “centros logísticos” ao comércio marítimo nacional e internacional.(existem noutros países)
g) Desenvolver “processos de transporte marítimo” com eficácia de transporte de mercadorias(transbordo e ocupação).
h) Eficácia e agilidade aos processos de exportação.(garantias bancárias e segurança)
i) Utilização de “plataformas aéreas” de produtos de elevada tecnologia e outros.
j) Criar “parcerias económicas”, com países emergentes de África e com o Brasil(superavit financeiro).
k) Desenvolver “marcas” nacionais, ou, associar-se ao mundo das marcas.
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