Pela terceira vez consecutiva Portugal entra no clube das Nações Unidas, como membro não-permanente do Conselho de Segurança, para o biénio que se aproxima.
A retirada do Canadá, no último minuto, apesar da votação contar com 32 votos a voar (...), permitiu que Portugal alcançasse 150 votos dos 182 membros.
A posição do Canadá merece uma dupla admiração.
Primeiro porque apesar de certos “alertas” na sua política externa, continua como um país de "sabor insosso", apesar do seu cunho humanitário.
Segundo pela natural arrogância com o mundo lusófono, cuja estigma se repercute nas suas delegações em territórios da lusofonia.
Os atributos da diplomacia portuguesa podem convencer as chefias da política externa, todavia não esquecemos, que a compra dos actuais submarinos, reenvia-nos para a alegre ária “you are all living in a yellow submarine".
É que o país pequeno e simpático ao olhar do mundo esconde uma dinâmica internacional digna de autêntico “submarino amarelo”, apesar da compra insana e exaustiva dos actuais.
Como dizia Diego Buñuel: “O que é mais triste, é que o mundo jamais teve tantas fontes de informação, e tão rápidas como tem hoje.”
E apesar de toda esta informação “a qualidade da informação é muito pobre. É frustrante”, como dizia o mesmo autor.
Portanto.
Primeiro, que as ambições de Portugal, para gáudio dos seus diplomatas, não sejam frustrantes.
Segundo, que a cancela de qualidade impregne os seus atributos e funções, de um país pequeno e simpático, na cena internacional.
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