Seguidores

domingo, 26 de junho de 2011

EURO POLITIQUE 103 - "Salazar às voltas no seu Túmulo".



O Salazar deve estar às voltas no seu túmulo, quando a maioria dos ilustres economistas deste País dizem que este País é ingovernável. (Sem recordações do seu sistema.)


E que dizer de um Presidente da República disposto a ajudar nos momentos mais difíceis da Nação!...

A Margareth Tchater não sabia nada de economia, mas sabia governar a casa.

Se andámos a ser enganados por economistas, quando entrámos no euro, ao menos que apareçam políticos que saibam governar. Aliás, desde 2009, que o alerta soou!...(a sair do euro, ou, desde 2009, ou, para as "kalendas gregas", com a Grécia, na sua tragédia!...).

Se temos de pagar 5% ao ano, quando crescemos a 1% , nunca lá chegaremos. (Se necessário, aplica-se uma metodologia argentina!...). Mas tem de haver uma metodologia do simples ao complexo e vice-versa.

Se temos de sair do euro, que seja já, imediatamente.

Soluções alternativas existem, mas continuar de "corda ao pescoço" ao sabor de uma Europa que não sabe de "onde vem" e "para onde vai", não interessa, excepção à Alemanha!...

Se a política externa serve somente os franceses e os alemães ou ingleses, então deixem-nos continuar sozinhos, que existe futuro para os portugueses.

Se a política de defesa, (que não existe), também, interessa aos franceses e aos alemães ou ingleses, nós podemos aliar-nos com outros parceiros.

Se a política cambial visa somente os interesses alemães e franceses ou ingleses, face aos americanos, então deixem-nos com os espanhóis – “nuestros hermanos”, pois temos mais “barras de ouro” do que eles.

Segundo o Departamento de Comércio dos USA, os chineses fornecem 78% dos sapatos importados, 71% das gravatas, 55% das luvas, cerca de 50% dos vestidos e roupas de bebé, e, 90% das sandálias.

Todavia, esta produção barata e a bom preço começa a mudar, já que as exigências dos recentes trabalhadores urbanos reclama melhores salários e condições de vida.

As “grandes marcas” começam a encomendar mais à indústria portuguesa, segundo relata alguma imprensa lusa.

Portanto, se for preciso, seremos os chineses da Europa, já que os milionários chineses não param de aumentar.

Sempre tive uma ideia muito simples em relação à Europa, "com ou sem euro". Seríamos o último patamar da escala da economia europeia. (Estes "gajos" - "europeus" - querem-nos para o turismo, e, nada mais!...).
Mas "meter água" (desde, 2009) até nos afundarmos, isso não!...

P.S. Entre a ficção e a realidade.

EURO POLITIQUE.102 - "A Baía dos Porcos" e Kadafi.





Sem dúvida que 1500 homens chegam para encurralar Kadafi no deslumbrante deserto líbio!...

E, sem dúvida, que estes 1.500 “rangers” estariam dispostos a largar a “Baía de Cascais” para se instalarem no oásis de “Sierra Maestra”, tal era a ousadia destes destemidos guerreiros de sopro lusitano!...

Infelizmente a U.E. demonstra que nem tem capacidade militar (dependente dos U.S.A, para certo tipo de mísseis), nem política estrangeira (de consenso entre os seus parceiros) para lidar com o dilema líbio, deixando os seus “belos ofícios” para países terceiros, como a China, a Rússia, sem falar na conivência dos países africanos.

Ainda que a chefia da potência média nuclear europeia lance anátemas contra tal liderança, até os próprios rebeldes líbios admitem uma porta de saída.

Em tempos concedia-se dormida na “Penha Longa” para visita das terras do tio Sam.

Todavia, já se sabia que a analogia entre Marcel Dassault a distribuir notas de cem francos pela comuna de Beauvais, e “mister” Kadafi a comprar cem aviões “Mirage” era equivalente a dispersar dinheiro!...

A guerra de “dinheiro” equivalia em Portugal a comprar os “belos ofícios” que qualquer “ilustre desconhecido” por terras gaulesas descortinava a hipocrisia latente, mas que teria “armas e bagagem” para discutir a detenção do “chefe do protocolo” da Líbia, apesar dos seus diplomatas , tribunais ou polícia, ainda que o chefe da política nuclear europeia fosse aos arames. (15.12.2010). A partir daí o "Quai d'Orsay" não foi o mesmo!...

Quem paga a guerra com a Líbia?

Os franceses já tenham o dinheiro no bolso de forma que pouca diferença lhes faz. Os americanos não têm amigos, mas aliados, de forma que obterão sempre os seus lucros.

Os portugueses têm de reunir 1.500 “rangers” da “Baía de Cascais” para demonstrar a sua coerência e eficiência.


N.B. Artigo entre a ficção e a realidade!...

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...