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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

EUROPOLITIQUE: Santos Silva e o folclore francês


 

 
Nesta “civilização da imagem”, Santos Silva dedica-se à análise sociológica do “music-hall”, comandada por um senhor da comunicação social francesa (ícon e mestre), chamado Michel Drucker, (a quem alguns franceses chamam de “chaparro”).
Tudo isto, vem a propósito de um emigrante de sucesso, de nome Tony Carrera.
Mas, por detrás, de Tony Carrera está outra sociologia, ou seja, a realidade dos emigrantes portugueses em França que ajudaram a reconstruir este País, e, a quem lhe são sonegados os seus direitos.
Ao contrário das exigências do governo espanhol vai ser difícil exigir as certas instituições de segurança social francesa entre 4 a 2 mil milhões de euros, que estão em dívida com Portugal, ao contrário da exemplaridade da Suiça.
A política europeia de França assemelha-se a uma política do “umbigo”. Dizem que cumprem as regras europeias, mas tratam-nas como nacionais. E, a imagem de França, país charneira do processo europeu, começa a fraquejar, porque os pressupostos lógicos da sua possível liderança caminham a par com as suas contradições.
A imagem de Tony Carrera arrasta consigo uma realidade, à qual Santos Silva não fica imune e indirectamente nela já está envolvido.

ANGOLA- GATE : ISABEL DOS SANTOS = Imagem de Marca


A “pretty girl” que um dia me emprestou um casaco para ir a uma festa em Londres, estava longe de acreditar que um dia em primeira página do “Correio da Manhã” , ou, na revista “Expresso”,  aquele belo casaco reluzisse como “imagem de marca”.

Presumo que a "orquestração desta campanha publicitária" tenha menos valor que a compra da casa de Manoel de Oliveira, embora uma ex-deputada a considera a “mulher mais rica de Portugal”, ironia do destino.

A compra da casa de Manoel de Oliveira, projectada por Souto Moura, pretende rivalizar com a emblemática “Casa da Música” do Porto.

Projectar a “gloriosa invicta” é entrar na sua imagem cultural, artística e filosófica, embora F. Nietzsche conceda à música um estatuto superior à arte de artesão.

Como visitante da “Casa da Música” aguardo pelo impacto artístico da nova “coqueluche” que se projecta nesta “guerreira cidade” do Porto.

Certamente, que lá do seu convento de Sampaio, o pintor e escultor José Rodrigues, de origem angolana, manifesta o seu gáudio por tal implementação..
 
Do “lixo ao luxo”, o casaco de Londres espelha alguma generosidade que somente a arte  pode preencher.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...