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quinta-feira, 22 de abril de 2010

EURO POLITIQUE. 21 - imago

A Europa e o poder




Os governos europeus sempre foram ávidos no controlo da informação, contrariamente ao sentido democrático americano.

As televisões europeias obedeceram sempre ao controlo do poder político, ao invés da “iniciativa privada” americana.

O convite expresso a Durão Barroso, na função de árbitro da Europa, visa orientar o jogo dos vários proponentes europeus, todavia ávidos dos seus respectivos poderes, influências e demagogias.

A Europa seguiu, em parte, o percurso do império romano, sem a devida força do direito e do braço armado. Revela-se uma Europa económica, dirigida por uma classe política, onde a sociedade civil, pouco se revê, neste esquema; e, onde os seus direitos e liberdades começam a esgotar-se no seu definhamento.

A bela Europa, do ilustre, sofisticado e perfumado “Concorde” não resiste, por vezes, ao pragmatismo americano, que exibe as suas garras, face ao idealismo europeu.

O visionamento de tal acontecimento teve lugar na faculdade de Jacques Delors, apoiante dos ideais de Claude Monet. (Oxalá que a bela Europa não tenha o percurso do Concorde!...).

A imagem e a sua utilização dependem dos mestres de Hollyhood , facto que os europeus nunca conseguiram ultrapassar.

A indústria une-se perfeitamente ao pragmatismo americano de tal forma que a sua manipulação computacional ou política continua a reger os destinos da humanidade, com o beneplácito de outros países.

A imagem estereotipada que os europeus revelam na sua “cultura mosaica” pressupõe a revelação de um ícone que favoreça os europeus.

Portanto, o recurso à imagem das televisões requer a projecção de um poder ao qual a Europa renuncie na sua avidez.

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