Como não estou incluído naquilo
que caracteriza certas elites; ou seja, “o acesso à informação privilegiada,
aos estudos, e o acesso aos centro de poder” , todavia não posso ficar calmo e
sereno, quando no slogan : “A França é
a França”, certas instituições francesas tratam os portugueses, como cidadãos
gauleses.
(É que as elites, ou, conjunto de
indivíduos influentes, estão ligados directa ou indirectamente a instituições, lobby's, cartéis ou "igrejas"
que influenciem, manipulam ou utilizam. Qualquer indivíduo isolado, sem o apoio
de instituições não consegue atingir determinados objectivos).
Nesta arrogância francesa
defende-se que “cumprem as regras comunitárias”, quando efectivamente não as
cumprem; ou, se as cumprem é a seu bel-prazer, digamos “à la française” para
gáudio europeu.
Tratar um “português por
francês”, porque se conseguiu alguns direitos em França, ultrapassa as “normas
europeias”, na medida em que qualquer “cidadão europeu” deve ser tratado como
tal, neste espaço de cidadania.
Esta simples e cruel polémica
implica a “Agence France Trésor” e a “DGCI portuguesa”, sobre a questão dos
impostos.
Exemplifiquemos: a falta de um
“número fiscal” francês implica o seu pedido à “Direction Générale du Trésor”
(Trésor Public) por causa do “impôt sur le revenu 2016”, aliás, “número” que a
Segurança Social francesa não fornece, porque camufla ou cria a sua ilusão
inexistente. Poder-se-á dizer, até que ponto esta instituição francesa comunica
as suas despesas à “Agence France Trésor”, ou seja, o montante das pensões
estrangeiras, o seu número, e , até os
direitos sociais inerentes. Mas, esta problemática pertence aos
franceses, e , às suas instituições; sem dúvida especialistas nestes assuntos.
Os milhares de portugueses que se
relacionam com as instituições deste País, que são “contribuintes ou não”
(residentes e não residentes) em Portugal, certamente que esperam que a “DGCI”
portuguesa e a “Agence France Trésor” tecem “relações informáticas” sobre os
impostos destes contribuintes.
Já que os portugueses são obrigados a um “número de contribuinte”, por
que não exigir aos franceses, acerca dos emigrantes portugueses, um “numero
fiscal” francês”?