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domingo, 3 de fevereiro de 2013
EUROPOLITIQUE: Paulo Portas visita Luanda
Is next Tuesday that the head of Portuguese Diplomacy visit Angola, on a regular and constant of the periplus intense diplomatic relations. If, on the one hand, it is normal, the discussion of "political business" and bilateral relations; on the other hand, the Portuguese community with its emerging economic sectors, industrial and other workers need to be renewed attention since it seems that Angola and Portugal share ties of brotherhood, so intense are your relationship links. The creation of the sovereign wealth Fund of Angola has received a legal opinion from Jorge Miranda to excommunicate any legal offence about your institution. However, some Angolan political forces would have more questions about its management than about their creation. But the emergence of this Fund reflects a financial emancipation, worthy of record. The shy announcement that the Angolan economy would become a "market economy" establishes a new strategy in Angola. In this sense, American doubts about the Angolan economic process seem to lead to new developments, with the deployment of G.E., equivalent to the German Siemens, in the city of Soyo, which gradually wait for your link to Luanda. The incursion of American firms in Angola needs particular attention in the light of the Portuguese perspective. The abundance of human resources and its strong link with Angola need more space to open in this promising relationship. With the application of modern technologies certainly that the qualitative leap in Angola, along with certain human resources, in a short time, will give the best fruits, if the bet is ambitious. The outcome of these social and political aspects cannot escape their diplomatic agendas.
É já na próxima terça-feira que o Chefe da Diplomacia Portuguesa visita Angola, num périplo normal e constante das intensas relações diplomáticas.
Se, por um lado, é normal, a discussão dos “negócios políticos” e das relações bilaterais; por outro lado, a emergente comunidade portuguesa com os seus sectores económicos, industriais e restante mão de obra carecem de uma atenção renovada, já que parece que Angola e Portugal partilham de laços de fraternidade, tão intensos são os seus elos de relacionamento.
A criação do Fundo Soberano de Angola mereceu um parecer jurídico de Jorge Miranda para excomungar qualquer melindre legal acerca da sua instituição. Todavia, certas forças políticas angolanas teriam mais dúvidas acerca da sua gestão do que propriamente acerca da sua criação. Mas a emergência deste fundo traduz uma emancipação financeira, digna de registo.
O tímido anúncio de que a economia angolana tornar-se-ia uma “economia de mercado” estabelece uma nova estratégia no panorama angolano .
Neste sentido, as dúvidas americanas acerca do processo económico angolano parecem conduzir a novos desenvolvimentos, onde se destaca a implantação da G.E., equivalente à Siemens alemã, na cidade de Soyo, que paulatinamente espera pela sua ligação a Luanda. A incursão de empresas americanas em território angolano carece de particular atenção na óptica da perspectiva portuguesa.
A abundância de recursos humanos portugueses e a sua forte ligação com Angola carecem de mais espaço de abertura neste promissor relacionamento.
Com a aplicação das modernas tecnologias certamente que o salto qualitativo angolano, juntamente com certos recursos humanos, em breve tempo, dará os melhores frutos, se a aposta for ambiciosa.
O equacionamento destas vertentes sociais e políticas não podem fugir das respectivas agendas diplomáticas.
EUROPOLITIQUE: The new Qatar, Mozambique?!...
A hundred times more separate the P.I.B. per capita "between Qatar and Mozambique", as a hundred times more between the people of the two countries, although their two capitals, Doha and Maputo, are linked by the airlines, through this country in the Middle East. If the "P.I.B. per capita" of Mozambique, in more than ten years, only went up about 100 dollars, this country ranked 209 in the world (2011), Qatar is currently the richest country in the world, in this era of globalization. Of course the population of Mozambique with its 25,000,000 people contrasts with the natural 250,000 of Qatar; in this way, the product "per capita" is $ 104,300 in the country of the Middle East (2011), while in Mozambique is situated 1,100 US dollars (2011). However, it is hoped that Mozambique has one of the greatest periods of growth among African countries in the years to come, because their gas reserves are equivalent to those of Qatar, though currently its O.G.E. be financed 50% by the foreigner. The potential of Mozambique in the production of electricity are vast, the coal industry is emerging and productive, I mean that in the energy field are the conditions for their development, being an essential element of gas creating foreign exchange. The agricultural level there are vast lands to explore and industrialize to least commercial agriculture. Its magnificent beaches are an attraction for tourism, and the richness of their backs are a natural resource of food consumption. With all this set of natural wealth of Mozambique, with an annual growth of 8%, with 700 million dollars of World Bank aid, what separates this Country from Qatar, sand and desert region, in addition to the historical circumstances? While the Qatar, despite the reduced number of autochthonous, holds a share of more than 3 million immigrants, Mozambique with a population of 25 million inhabitants, with a birth rate of 39.34% in a thousand inhabitants (2012), little literate and with a reduced civil society. If it were possible to reverse the equation, Mozambique would require an effort equivalent to social and political class indigenous Qatar to achieve the role of its growth with a population eager for such a huge project. The political structures of Mozambique, due to their potential, they should consider the best platforms to the success of so gigantic challenge, since usually any province becomes equivalent to Portugal.
Cem vezes mais separam o “P.I.B. per capita” entre o Catar e Moçambique",como cem vezes mais separam a população destes dois países, apesar de que as suas duas capitais, Doha e Maputo, estejam ligadas pelas linhas aéreas, através deste país do Médio Oriente.
Se o “P.I.B. per capita” moçambicano, em mais de dez anos, somente subiu cerca de 100 dólares, situando-se este País no 209.º lugar do ranking a nível mundial (2011), o Catar é actualmente o 1.º país mais rico do mundo,nesta era da globalização. Claro que a população de Moçambique com os seus 25.000.000 de habitantes contrasta com os 250.000 naturais do Catar; deste modo, o produto “per capita” é de 104.300 dólares no País do Médio Oriente (2011), enquanto que em Moçambique se situa nos 1.100 dólares (2011).
Todavia, espera-se que Moçambique tenha um dos maiores períodos de crescimento entre os países africanos, nos próximos anos, porque as suas reservas de gás são equivalentes às do Catar, ainda que actualmente o seu O.G.E.seja financiado a 50% pelo estrangeiro.
As potencialidades de Moçambique na produção de energia eléctrica são vastas, a indústria do carvão é emergente e produtiva, quer dizer, que no campo energético estão reunidas as condições para o seu desenvolvimento, sendo o gás um elemento essencial de criação de divisas. A nível agrícola existem vastas terras a explorar e a industrializar para alacançar a agricultura comercial. As suas praias magníficas são uma atracção para o turismo, e a riqueza das suas costas são um recurso natural de consumo alimentar.
Com todo este conjunto de riqueza natural de Moçambique, com um crescimento anual na ordem dos 8%, com 700 milhões de dólares de ajuda do Banco Mundial, o que separa este País do Catar, região de areia e de deserto, além das circunstâncias históricas?
Enquanto que o Catar, apesar do reduzido número de autóctones, detém um quota de mais de 3 milhões de emigrantes, Moçambique debate-se com uma população de 25 milhões de habitantes, com uma taxa de nascimento de 39,34% em mil habitantes (2012), pouco alfabetizada e com uma reduzida sociedade civil. Se fosse possível inverter a equação, Moçambique necessitaria do esforço de uma classe social e política equivalente aos autóctones do Catar para efectivar o papel do seu crescimento com uma população ávida de tão enorme projecto.
As estruturas políticas de Moçambique, face às suas potencialidades, devem equacionar as melhores plataformas para o êxito de tão gigantesco desafio, já que, normalmente qualquer província se torna equivalente a Portugal.
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