Faltam 15 euros, (o salário mínimo, em Portugal, é de 485
euros) para atingir os famosos 500 euros com que o Governo Grego resolveu colmatar as necessidades dos seus cidadãos, após a entrada na moeda única. E, já lá vai uma década!...
Os nosso vizinhos espanhóis têm
um salário mínimo na ordem dos 748 euros, contra os 870 euros dos gregos.
A dívida pública da zona euro,
segundo o “”Eurostat”, no fim do terceiro trimestre de 2011, em relação ao seu
PIB, é a seguinte:
1 – Grécia.................
159,1%
2 - Itália ...................119,6%
3.- Irlanda ................104,9%
4 – Portugal ..............101,1%....ou será..189,7 mil milhões de euros.
5 – Zona Euro .......... ..87,4%
6 – França
...................85,2%
7 –
Inglaterra...............85,2%
8 – Alemanha .............81,8%
9 - Espanha.................
66%
Além do porto do Piréu, na
Grécia, ou, dos 25% da REN, em Portugal, aquilo que preocupa a Alemanha é a
compra do gigante Putzmeister pela poderosa capacidade financeira da China.
Em relação à REN, aquilo que se
espera é que os investimentos em Moçambique arranquem na sua devida força, e,
que o Estado Português conceda as facilidades necessárias para que o “corredor
de alta tensão” percorra devidamente o território moçambicano, libertando-se da
dependência da África do Sul e ganhe autonomia própria no abastecimento da sua
energia eléctrica. Nesta triangulação de interesses, certamente que esta
empresa se encontra devidamente credenciada para tais projectos, além que
existem outros, em plena África.
O célebre “bónus” de 500 euros na
Grécia, numa “economia elitista” e numa “economia paralela” devem preocupar o
futuro “governador europeu”, ao estilo de Napoleão, por encomenda da Alemanha.
A nós, portugueses, cidadãos
europeus, com muitos direitos e pouco deveres, que não temos um “cartão
supranacional”, devemos olhar para o nosso antigo caminho marítimo, ainda que
os chineses não nos comprem o porto de Sines.
Em breve, a China ultrapassará a França como país importador, e tal como
existe uma área reservada no porto do Havre, talvez Sines conceda alguns
hectares para a famosa “fábrica do mundo”. É que o “celeiro do mundo financeiro”
inunda com as suas sementes os campos europeus. Por isso, a Alemanha assusta-se
com estas sementes, ou, porventura “ervas daninhas”.