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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

EUROPOLITIQUE: O "Jornal de Angola" nas teses de um advogado


O “Jornal de Angola” não é insensível a certos “artigos de opinião” que ousam dizer que João Lourenço vestiu a “pele e figura de  advogado do diabo”. É uma figura de estilo, embora como dizia Bossuet: o estilo é o homem (Le style c'est l'homme).
(Talvez, fosse melhor optar pela posição de António Costa: "à justiça o que é da justiça" (caso Sócrates), e, à política o que é da política, respeitando as suas personalidades e agentes.) 

Neste, aprofundamento cultural, a voz de um advogado merece nas suas colunas a citação seguinte:

«Entre Angola e Portugal, Convenção de Auxílio Judiciário Entre os Estados Membros da CPLP, a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção e outros, e que impõem a cooperação e troca de informações entre os Estados membros, na base de respeito mútuo, o que contraria os fundamentos que sustentam a decisão proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa que recusou a remessa do processo em causa a Angola»
(Resumindo: factos são factos, e, a imunidade estende-se a 2022).
Se qualquer “guião invisível” de aprofundamento cultural ou jurídico existe, é necessário substituí-lo da “artilharia pesada” pela exibição de Mercedes nas suas investigações, pela substituição temporária de um mês por uma semana. (Claro que estavam em causa 10 milhões de dólares).
Os delitos angolanos praticados por pessoas de fraca notoriedade, levam-se à exaustão, enquanto que as “personalidades jurídicas e políticas” usufruem de um estatuto condigno com a sua condição.
O senso comum, tanto para portugueses como para angolanos, tem a ideia que há uma “justiça para ricos” e “ uma “justiça para pobres”, mas esta diferenciação é praticada em Portugal por angolanos.

EUROPOLITIQUE: As estradas e os "4 mil milhões de impostos do sector automóvel"

 
Apesar do bom momento das contas públicas, surgem algumas críticas à simples gestão da “coisa publica” sem visão de futuro. Navegar à vista parece aquela técnica romana de navegação, (optada um pouco pelo governo), ainda que os romanos fossem peritos na construção de estradas e famosos pelas suas vias.
Os rendimentos do Estado com o sector dos automóveis rendeu, nada menos, de 4 .000 milhões de euros.
Aplicar algum deste dinheiro nas obras por concluir (“autêntico escândalo de obras”) na Auto-estrada de Beja a Sines, não esquecendo  a continuação da auto-estrada de Bensafrim (Lagos) a Sines é um desiderato que não é utópico, mas possível.
Claro que as vias de comunicação em Portugal parecem um luxo, mas são necessárias, e no tempo de Cavaco Silva “escavacou-se” bastante, devidos às ajudas da U.E. (Aliás, os espanhóis pela batuta de Felipe Gonzalez montaram os comboios de alta velocidade e criaram um forte indústria ferroviária) .
Se Bensafrim a Sines não avançar, pelos que o acabamento da auto-estrada Beja a Sines se torne uma urgência e realidade para os planos estatais.
Ainda que falar de auto-estradas, e, da sua rentabilidade seja quase tabu em Portugal, o Alentejo por falta de “voz política” tem sido delegado com região de segunda face ao vozeirão que campeia no Norte do País.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...