Espelhava-se a noite tranquila e afável nas amenas águas do rio, serpenteada por penumbras e luzes que reluziam em intervalos intermitentes.
Um raio de luz estendia-se num reflexo cambiante advindo de um pequeno bar instalado à beira-rio, somente agitado por uma leve cantoria.
Surpreendentemente, o quadro bucólico agita-se pela rápida intervenção de audazes "carabineiros". Rapidamente nos é exigida a identificação.
Os laços de amizade desconhecem fronteiras, e, o barco permanecia impávido e sereno, beijando as areias da encantada Galiza, sequiosa ainda dos ventos frescos da democracia.
Alguém retorquiu, ultrapassando, quiçás, a típica acção psicológica dos "policiais".
O questionamento não ultrapassou a figura paternal, já que embora algemado se invocou o "governo civil" de Pontevedra para tais procedimentos. O esboço de um acto violento esmoreceu numa acção de benevolência. E, o barco que beijava a Galiza pressagiava o alvoroço de tal desavença e alegremente nos transportou para terra de nossa pertença.
Seguidores
domingo, 11 de janeiro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)
EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez
Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...
-
Introdução A quinta ou solar da Loureira revela várias fases de construção e várias gerações de ocupação, através dos seus tempos e...
-
À semelhança de outras capitais, desenham-se em Angola, tabelas de preços na construção civil, que apesar de incipientes, pretendem dar u...
-
Alfredo Roque Gameiro nasceu em Minde, concelho de Porto de Mós, a 4 de Abril de 1864 e faleceu em Lisboa, a 5 de Agosto de 1935. Os to...