Se a EDP teve lucros de 1.113 milhões de euros, em 2017, levantam-se vozes contra os “benefícios fiscais” da ordem dos 0,7/% pagos, quando devia entregar 29,5% ao Estado de IRC, ou seja, 348 milhões de euros.
Se o Estado Português tem direito a 60% dos lucros de uma empresa, cuja dívida líquida é da ordem dos 13,9 milhões de euros, em que paga de juros 813 milhões de euros em 2016, e, 691 milhões de euros em 2017, como pode singrar esta “holding” com tamanha carga de impostos?
Nesta lógica, o Estado sobre os 1113 milhões receberia 667,8 milhões de euros; enquanto que os seus accionistas ficavam com 445,2 milhões de euros. O lucro da empresa desceria para mais de metade.
É que os accionistas da EDP pagam 28,5% e imposto de selo sobre as suas acções, de forma que juntando mais 29,5% de IRC atinge a fasquia de 60% de impostos, a não ser que os estrangeiros, ou, os chineses não paguem.
Os nosso recursos de economia são fracos, mas torna-se evidente que algo corre mal neste imbróglio.
Se o mercado da habitação não funciona em Portugal, (a não ser o sector turístico), se não há esquemas de “rentabilidade da poupança dos portugueses” como pode avanças a economia lusa?
Se, os bancos são o que são, se as empresas portuguesas de renome desapareceram, que resta aos portugueses fazerem?
Guardar as suas parcas economias debaixo do colchão, ou, pagarem aos bancos para que guarde o seu dinheiro?
A primeira regra é que o dinheiro não pode estar parado. O dinheiro tem de funcionar, e dá trabalho e canseiras às pessoas se querem ganhar alguma coisa, mas neste sistema que não funciona, nem está bem oleado, só resta “olhar para o céu”.
Simplesmente, olhemos para a Suíça que o senso comum pensa que é rica porque depositam lá muito dinheiro. A Suiça, efectivamente, beneficia com o muito dinheiro depositado, mas a riqueza do Estado Helvético reside no turismo e nas mais de 10 empresas de renome internacional.
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