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domingo, 3 de dezembro de 2017

EUROPOLITIQUE: “O PS tem uma tradição. Quando está no governo começa bem e acaba muito mal”



Esta frase lapidar de Clara Ferreira Alves, publicada no Expresso no 01-12.2017, expressa as angústias que percorrem muitos portugueses.
O PS nem é um partido de estrangeirados, (oxalá fosse, ou, tivesse sido), é um partido de certas classes portuguesas, (menos ricas e menos pobres); nem é um “partido de socialismo na gaveta”, é um movimento de tendências sociais, onde alguns dos seus dirigentes dizem “governar é difícil”.
Aqueles que olham para o País lamentam as grandes empresas perdidas, as oportunidades desperdiçadas, os dinheiros mal gastos e aproveitados pela CEE, o relacionamento externo deficiente, claro que nem tudo é resultado dos governos socialistas. O grande ataque aos governos socialistas surgiu com o PRD (partido meteoro contra...),, o desânimo de Guterres com o “pântano”, o “novelo e a nebulosa" de Sócrates.
Presentemente, navegamos com “terra à vista”, sem grandes esperanças de futuro, porque as condições sociais são de mera gestão. Gerir o quotidiano, significa olhar para Sines e admirar o mar, conduzir nas auto-estradas porque estão feitas, ou, esperar que os estrangeiros olhem para nós. A banca, ou, sistema financeiro, está repleta de “bons gestores” que nos sacam o dinheiro, as autarquias regozijam-se com os depósitos do I.M.I., tratando os contribuintes como analfabetos (50% do País mergulhado no obscurantismo), as instituições revelando o seu poder na defesa dos seus interesses.
A incerteza do futuro que varria a mente dos portugueses atenuou-se com alguma esperança, mas a confiança é desalento na mente dos portugueses: “a ver vamos...” – cochicha-se.


A título exemplar: Angola começou com Jaime Gama,(Angola devia 90 milhões de contos) vai continuar com Manuel Vicente? O melhor, salvo caso de territorialidade, é remetê-lo, (facto ou caso jurídico/ personagem) para as instâncias europeias.  

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