Esta frase
lapidar de Clara Ferreira Alves, publicada no Expresso no 01-12.2017, expressa
as angústias que percorrem muitos portugueses.
O PS nem é um partido de estrangeirados, (oxalá fosse, ou,
tivesse sido), é um partido de certas classes portuguesas, (menos ricas e menos
pobres); nem é um “partido de socialismo na gaveta”, é um movimento de
tendências sociais, onde alguns dos seus dirigentes dizem “governar é difícil”.
Aqueles que olham para o País lamentam as grandes empresas
perdidas, as oportunidades desperdiçadas, os dinheiros mal gastos e
aproveitados pela CEE, o relacionamento externo deficiente, claro que nem tudo
é resultado dos governos socialistas. O grande ataque aos governos socialistas
surgiu com o PRD (partido meteoro contra...),, o desânimo de Guterres com o “pântano”, o “novelo e a nebulosa" de
Sócrates.
Presentemente, navegamos com “terra à vista”, sem grandes
esperanças de futuro, porque as condições sociais são de mera gestão. Gerir o
quotidiano, significa olhar para Sines e admirar o mar, conduzir nas
auto-estradas porque estão feitas, ou, esperar que os estrangeiros olhem para
nós. A banca, ou, sistema financeiro, está repleta de “bons gestores” que nos
sacam o dinheiro, as autarquias regozijam-se com os depósitos do I.M.I.,
tratando os contribuintes como analfabetos (50% do País mergulhado no
obscurantismo), as instituições revelando o seu poder na defesa dos seus
interesses.
A incerteza do futuro que varria a mente dos portugueses
atenuou-se com alguma esperança, mas a confiança é desalento na mente dos
portugueses: “a ver vamos...” – cochicha-se.
A título exemplar: Angola começou com Jaime Gama,(Angola devia 90 milhões de contos) vai
continuar com Manuel Vicente? O melhor, salvo caso de territorialidade, é
remetê-lo, (facto ou caso jurídico/ personagem) para as instâncias europeias.
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