As importações chinesas por Portugal atingiram os 3.690 milhões de dólares,
enquanto que as exportações rondam os 1.291 milhões de dólares, em 2016, ou
seja, uma ordem de três para um. Uma desvantagem para os consumidores portugueses,
que é compensada na compra de três lâmpadas de luz eléctrica para uma de origem europeia.
Ora, se um carro carece de 70.000 a 90.000 peças diferentes, segundo
aponta uma fábrica de Vigo, em que sai um carro em menos de um minuto, e, são
necessários 300 fornecedores de componentes, certamente haverá alguma chinesa.
As “aldeias do sol” na China dão-nos um retrato de uma realidade social
confrangedora. Os filhos de pessoas condenadas à morte, cuja percentagem é de
30% superior àquela que acontece nos USA, são completamente marginalizados da
sociedade chinesa. Totalmente “proscritos” encontram uma proteção nesta
organização, sem qualquer ajuda do Estado Chinês. Mas, a criança que voltou
para a família, e saiu desta instituição, trabalhou durante dois meses, 10 horas por
dia, largando o trabalho por exaustão.
O acumular de dólares pelo famoso “capitalismo de Estado chinês” atinge
uma produtividade em que certos chineses mergulham numa autêntica escravatura e
servidão.
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