Se, por acaso, fosse director de um canal televisivo mudava de "pivot" (apresentador de noticiários) todos os dias (everyday). (?).
Vem isto a propósito do descrédito generalizado dos "blogs", propagadeando pelos mais eminentes jornalistas do País. Claro que procuro ler o "livro intragável" de Clara Ferreira Alves, por quem tenho consideração, como os de José Rodrigues dos Santos.
Claro que li as análises da CGA, feitas pelo "Correio da Manhã", no seu tom bombástico, como as análises mais finas do "jornal de marca" - Diário de Notícias.
Quase, diariamente, folheio o "Correio da Manhã", como procuro ler mais atentamente os outros jornais.
Mas, os ataques ao "europolitique" fizeram mudar-me para a "quinta coluna".
Quem têm estatuto de jornalista deve saber "por quê".
A "quinta coluna" não é um marco romano.
É, simplesmente, uma "coluna de areia ou vento", (onde Sto. Agostinho buscava o mistério da Santíssima Trindade), uma "coluna de barro", sujeita a cacos, uma "coluna de pedra", ou "coluna de mármore", ou, "uma coluna de aço", que o fogo consome.
Mas, sobretudo, algo que nos torna vivo, através desta ferramenta da internet.
"Estou vivo, e, quero afirmar a minha existência".
O "penso, logo, existo" sofre o trocadilho: "existo, logo, penso".
Se, penso ou escrevo mal, o problema é meu. Não estou sujeito aos leitores. Quem quiser lê, quem não quiser não lê, "passa à frente".
Não usufruo da "credibilidade", da "confiança e apoio de instituições credíveis", da "imagem de marca", de qualquer jornal, somente e simplesmente de uma "palavrinha" neste "blog", que deu origem a uma tese de mestrado - Gunderedo.
Sem comentários:
Enviar um comentário