Especula-se a veracidade da decisão, recordando
anteriores propósitos do ano de 2011, mas o anúncio de retirada da “vida activa
política” do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e actual Presidente da
República de Angola é um facto.
Na
abertura da 11.ª Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, em
preparação para o 7º Congresso Ordinário do MPLA, agendado para o mês de
Agosto, o “aviso à navegação” é feito com antecedência.
Esta decisão vai de encontro ao “desejo
manifesto” de deixar a liderança do País, em entrevistas anteriores, de modo
que o MPLA tem obrigações de criar as condições necessárias e suficientes para
a condução de Angola.
O legado do “Arquitecto da Paz” será objecto de
muitas análises, criticas e louvores, segundo as mais variadas perspectivas.
A falha ou falta de um convite expresso para a eleição de Marcelo Rebelo
de Sousa não afectará a política externa portuguesa e “Angola não será
esquecida”. Pelo contrário, aguarda-se uma nova dinâmica com os países
africanos.
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