Pierre Moscovici, técnico francês
de economia, não veio a Lisboa dar
“sermões”, mas esconder os “mandamentos”. Não estão em causa as “qualidades
técnicas” deste credenciado economista de Bruxelas; que, por acaso, se diz
socialista.
Como, para mim, os Pirinéus se
situam numa linha imaginária entre Strasbourg e Bruxelas, em que o “universo
protestante” comanda em relação ao “universo católico”, somente o posso situar
de outro lado da fronteira, embora seja francês.
Os franceses tem a “mania”
[doença e loucura (dos deuses)] que são os maiores “craques” europeus (na defesa do seu "umbíguo"),
infelizmente “dominados” pelos alemães.
Esta ousada afirmação tende a
verificar-se em “aspectos pontuais” que demonstram este sentido de
superioridade que não admite a “possibilidade de errar”.
Em sentido lato, e, em simples
palavras são “manientos” em relação aos espanhóis e portugueses.
Apesar de reconhecer muitas
qualidades nos franceses, o seu sentido de superioridade torna-se, por vezes,
ofensivo, atroz e doentio.
A
França é o centro nevrálgico da Europa.
A orfandade em que estamos
inseridos carece de um “fio condutor”, que passa pelo papel desenvolvido pela
França, quer economicamente, quer intelectualmente, mas cujas “armas e
ferramentas” não surgem.
Se, a dívida pública alemã
representa 0% para os seus contribuintes, 1,29% para os italianos, 1,44% para os espanhóis; porque é que a portuguesa
custa 3%?
Certamente, Pierre Moscovici, técnico de economia, tenha uma
argumentação plausível.
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