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sexta-feira, 11 de março de 2016

EUROPOLITIQUE: LISBOA ACOLHE MOSCOVICI


Pierre Moscovici, técnico francês de  economia, não veio a Lisboa dar “sermões”, mas esconder os “mandamentos”. Não estão em causa as “qualidades técnicas” deste credenciado economista de Bruxelas; que, por acaso, se diz socialista.
Como, para mim, os Pirinéus se situam numa linha imaginária entre Strasbourg e Bruxelas, em que o “universo protestante” comanda em relação ao “universo católico”, somente o posso situar de outro lado da fronteira, embora seja francês.
Os franceses tem a “mania” [doença e loucura (dos deuses)] que são os maiores “craques” europeus (na defesa do seu "umbíguo"), infelizmente “dominados” pelos alemães.
Esta ousada afirmação tende a verificar-se em “aspectos pontuais” que demonstram este sentido de superioridade que não admite a “possibilidade de errar”.
Em sentido lato, e, em simples palavras são “manientos” em relação aos espanhóis e portugueses.
Apesar de reconhecer muitas qualidades nos franceses, o seu sentido de superioridade torna-se, por vezes, ofensivo, atroz e doentio.
A França é o centro nevrálgico da Europa.
A orfandade em que estamos inseridos carece de um “fio condutor”, que passa pelo papel desenvolvido pela França, quer economicamente, quer intelectualmente, mas cujas “armas e ferramentas” não surgem.
Se, a dívida pública alemã representa 0% para os seus contribuintes, 1,29% para os italianos, 1,44%  para os espanhóis; porque é que a portuguesa custa 3%?
Certamente, Pierre Moscovici, técnico de economia, tenha uma argumentação plausível.

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