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domingo, 9 de outubro de 2016

EUROPOLITIQUE: o factor "localização" no IMI no Fisco e a sua exorbitância


Ter casa na Suiça é um luxo, ter casa na Alemanha também é caso de riqueza, ter casa em França é quase normal (aliás, os franceses ainda têm certa mentalidade campesina), mas ter 6,6 milhões de prédios em Portugal, é sinal de muitos proprietários, e, de uma larga percentagem de “donos de suas casas”.
Imagine que Portugal tem 15 milhões de habitantes, que dividindo por três, daria 5 milhões de prédios por proprietário/família. Quer dizer, que mais de um milhão de prédios estão ocupados esporadicamente, mas pagam impostos. Infelizmente, apesar de os "portugueses e gregos" serem mais "proprietários" do que os casos mencionados, não são tão ricos como os outros europeus!...Como diz o jornal "Diário de Notícias" de 10.10.2016, «as famílias portuguesas são das mais endividadas do mundo».
Imagine que comprou um andar ou apartamento no Algarve.
A sua boa paisagem (ou vistas) e o sol abundante algarvio vão ser taxados com uma majoração no I.M.I. Certamente, que esta segunda residência, que lhe custou quase o dobro dos andares inferiores, está ainda dependente do “valor base dos prédios” , da sua “área bruta”, da sua “implantação” e ”localização”, exceptuando a sua “antiguidade”.
Deixando de lado a “qualidade e conforto”, nesta ponderação do I.M.I.,  o factor de “localização” é extremamente interessante, neste País, e, sobretudo, muito especial para o Fisco.
Todos os prédios que estão junto à costa portuguesa, ou, seu redor, onde reside a maioria da população portuguesa, estão taxados quase ao “dobro” do interior do País.
Qualquer pequeno apartamento algarvio paga mais que uma vivenda situada noutros bons locais do País.
A super valorização do factor “localização” merece que aqueles que desfrutam de “grandes áreas”, com “belas piscinas” e “garagens”, com “boas vistas”, ou, melhor dito, “belas paisagens” e “sol abundante”, também, sejam contemplados por esta ousadia do Fisco.


Obs: Quase 1.000.000.000.000 (milhão de milhão de euros para crédito nos bancos da CE), 4.000.000.000 de euros,em Portugal, nos bancos para crédito; e, a economia não funciona!...

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