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quinta-feira, 10 de março de 2016

EUROPOLITIQUE: "O ERRO EPISTEMOLÓGICO" PODE ESTAR TAMBÉM EM BRUXELAS

Os serviços de “monitorização”  de Bruxelas e Strasbourg também têm os seus “problemas técnicos”, sobretudos quando os “erros informáticos”, os atingem na pele.
Por isso, no seu “estilo autoritário” não gostam de reconhecer os “erros”, remetendo-se para uma espécie de “autocracia”.
Claro que a “informática” está disponível ao serviço do homem e “errar é humano”.
Muitas vezes o “erro” funciona com o “sentido pedagógico” que implica o diálogo, se as partes assim o desejarem, para ultrapassar este “obstáculo epistemológico”.
A relação entre Bruxelas e Strasbourg, ou, a relação de um departamento com outro, pode gerar “implicações de erro”, sobretudo, quando se trata de “milho”. Alias, qualquer cidadão comum nem imagina a quantidade de processos para a aquisição do “milho do caniço europeu”, que implica autênticas empresas especializadas.
Quando nós comprámos a mercadoria num mercado, pensámos que pagamos os produtos, mas efectivamente não pagamos; estabelecemos uma relação de confiança com o dono do supermercado.
Por isso, para além deste “caniço europeu”, onde o milho está espalhado com as suas várias espigas, grãos, etc..., a relação de confiança é extremamente importante.
Ora, o “País da Geringonça”, com os seus “mitos urbanos (Fernando Pessoa), rurais (Miguel Torga) ou estrangeirados (Guerra Junqueiro) a nível cultural, detém um património histórico, enriquecido pelos Descobrimentos, que fornece suficientes argumentos de garantia para gerar “essa confiança europeia”.
A arrogância intelectual que grassa nos Pirineús, cujas fronteiras são Bruxelas e Strasbourg, devem deixar-nos no “benefício da dúvida”, já que o “erro epistemológico” pode imperar dos dois lados.

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