Antigamente existia a fronteira/barreira dos Pirinéus, que
funcionava, quer fisicamente, quer mentalmente. De tal forma que: “para lá dos
Pirinéus – aquilo é África”.
(Faz lembrar um certo ditado: “para lá do Marão, mandam
aqueles que aqui estão”).
Hoje, existe uma fronteira/barreira traçada numa linha
imaginária de Bruxelas a Strasbourg
(antiga Alemanha), quer economicamente, quer mentalmente. De tal forma
que a avalanche de refugiados – políticos ou económicos - prossegue nesta via, nesta linha.
(Esqueci o Marão....)
Esta fronteira/barreira foi traçada e confirmada pelos
“técnicos” de Bruxelas, nas suas análises económicas, sem recorrer
filosoficamente à velha tese de Max Weber.
Aplicando a “metáfora do caniço europeu”, pergunta-se:
- Onde está o milho?
O milho está para onde vão os “pássaros”, as “aves de
arribação”.
A “metáfora do caniço europeu” não tem a ambição de funcionar como a “alegoria
da caverna”. É extremamente complexa, de forma que a sua interpretação implica
várias quantidades e qualidades de espigas, de grãos, de moagens, etc...
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