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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

EUROPOLITIQUE: Angola em tempo de "vacas magras"

Três países disputam as exportações para Angola.

 Se Portugal se apresentava como o primeiro país exportador, a China tirou-lhe a primazia, tendo como aliado a Coreia do Sul.

Mas, a França tornou-se no primeiro país importador do “crude” angolano, ultrapassando a China, cuja cota de importações atinge a média de 25% de bens adquiridos, em Angola, valor que se coloca nos 2,4 mil milhões de euros, em 2015, ficando na metade das suas habituais compras.

Se, o orçamento geral do Estado Angolano se situa nos 41 mil milhões de dólares, as importações do “crude angolano” são ainda insuficientes para a sua gestão, já que mais de metade depende das suas receitas , que advém do petróleo.

A “era da abundância” em Angola teve um atraso de dois a três anos  na implementação de medidas de estruturação da sua economia, sobretudo, na actualização, autonomia  e modernização das suas empresas.

Em tempo de “vacas magras”, o tempo perdido no “aggionarmento”, implica uma gestão mais rigorosa, que somente o engenho e a perícia conseguirá desenvolver.

Os alertas deste “blogue” para o sector agrícola e outros foram constantes. A utilização dos meios informáticos para a questão da cidadania são uma urgência.
 
Mas, a "Magnífica" e Miserável", como alguém lhe chama, ainda detém trunfos que lhe permitem almejar as sendas do progresso, do desenvolvimento e da independência, ainda que Luanda seja a capital e o resto  - as províncias, como Lisboa é a capital e o resto  - paisagem, na qual me inscrevo.

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