As palavras de Deng Xiaoping: “deixemos que uma parte da população
enriqueça, que eles levarão o resto para a prosperidade”, resultou em que 25%
dos chineses que somente tenham 1% da riqueza do país, enquanto que o número
de milionários chineses supera o número dos Estados Unidos.
Nada menos, de 596 multimilionários, se enquadram nos 242 super
ricos chineses, enquanto nos Estados Unidos existem 535 milionários.
Em três décadas, (1985-2015), a mudança de paradigma chinês criou
esta elite extraordinária de milionários.
Ainda que o desaparecimento de alguns milionários de Hong Kong seja
um detonador das garras políticas de Pequim, os milionários florescem como
cogumelos.
Ou seja, 99% da riqueza
chinesa vagueia em ¾ da sua população, em cuja cúpula abunda esta nata de
super chineses.
Este modelo de criação de riqueza parece que tem o seu “lado de
imitação” em Angola. Até que ponto, a formação de uma elite empresarial e económica trará os devidos
frutos para o desenvolvimento social de Angola?
Conciliar o socialismo com o capitalismo parece dar a hegemonia de
enriquecimento a uma pequena elite que navega folgadamente em dinheiro.
Certos
franceses dizem que há muito dinheiro em França, todavia a sua canalização
enquadra-se fora da classe trabalhadora, enchendo os bolsos dos mais ricos.
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