“Não
há documentos ou testemunhos..." - "Olhe, que não; doutor.”
A polémica fuga de Álvaro Cunhal de Peniche, digna de um
filme de “far-west”, custou 700 contos. A tese "científica", económica ou histórica não foge a certo testemunho.
“O primeiro cheque ou donativo” de angariação de fundos para tão audaz
fuga, segundo constam alguns “relatos de viva voz” ou “testemunhos orais”, partiu
de terras de Gunderedo. Aliás, o reconhecido engenheiro, já "partiu", com a sua
possível "fonte de credibilidade", após desembolsar o equivalente ao seu mês salarial.
Pacheco Pereira deambula, numa variável contabilidade,
que passa por 120 contos, por 200 contos, por 500 contos, que seriam uma fortuna para a “massa
operária”, mas que, em rigor, segundo fontes credíveis e orais, atingiu a soma de 700
contos.
“Não há documentos ou testemunhos....” afirma Pacheco
Pereira.
O confronto destes números com certa "elite intelectual comunista" risca a
linha do irrisório, já que o secretismo e a confidencialidade deste partido é demasiado rígida e fechada.
Todavia, o testemunho de um “primeiro cheque”, equivalente ao salário de
um engenheiro atesta-se e ressoa nos "seus outeiros" por terras de Gunderedo
À "questão filosófica" de Pacheco Pereira: "como libertar Cunhal?". Answer = Money.
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