Eram dezassete
vinte e quatro limões no ar
enfrentando a brisa do mar
“Virgíneas
tetas imitando”que de pequenas em tamanho
reluziam doces e tenras ao par.
Eram
dezassete
Vinte
e quatro limões no arSem ilha no horizonte do mar
Sem embalo, gemido ou espanto
E sem gestos ou jeitos de pranto
Erguiam-se hirtas ao par.
Eram
dezassete
Vinte
e quatro limões sem parHoras, minutos em relembrar
Segundos, instantes de existência
Puro gozo na sua essência
Sedução juvenil no olhar.
Eram
dezassete
Vinte
e quatro limões no arNão tem conta no seu olhar
Frente ao mar e luz do sol
Enguias, peixe sem anzol
Brilhando no doce preia-mar.
Eram
dezassete
Vinte
e quatro limões no arHoras do dia e noite de sonhar
De “virgíneas tetas imitando”
Versos e sílabas cantando
Alegria juvenil a sonhar.
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