Longe vão os tempos em que
somente duas pequenas linhas surgiam na imprensa francesa sobre Portugal. Se
Otelo de Saraiva pontificava no despontar de Abril com a “revolução dos cravos”
e seus movimentos, e, se por acaso se evocava negativamente Egas Moniz em
alguma universidade, eis que uma empresa farmacêutica se ergue no patamar
científico da crítica francesa.
O “Jornal Figaro” destaca
que a Bial, empresa farmacêutica portuguesa, (após 108 ensaios clínicos),
apresenta um “cannabinoide” nocivo que causou a hospitalização de seis pessoas,
das quais uma em estado de morte cerebral.
A notícia, embora negativa,
demonstra que o patamar científico luso desponta no campo da saúde, apesar das
centenas de artigos científicos da comunidade universitária portuguesa.
Falar da ciência, falar do desenvolvimento tecnológico
português, é dimensionar a nossa pequenez na universalidade de uma dimensão que
somente pode orgulhar a Lusitânia.
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