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domingo, 26 de abril de 2015

EUROPOLITIQUE: Angola nas sendas do Turismo?

Após 40 anos de independência, Angola caminha na senda do seu desenvolvimento turístico.
Claro que anos de “paz interna”, ainda não chegam ou estão longe das duas décadas.
Mas, paulatinamente, anseia chegar aos 4,6 milhões de turistas para o ano de 2020, o que a deixa longe do valor dos turistas da capital portuguesa, na ordem dos 5 milhões de turistas anuais. O turismo em Portugal é nada menos responsável por 10% do seu P.I.B.; enquanto que, Angola deseja atingir os 3% do seu P.I.B., com um milhão de empregos, neste sector.
Claro que os números e a eficiência dos resultados estão longe dos resultados de Portugal, embora Angola tenha um vizinho, chamado África do Sul, como o país melhor organizado, a nível do turismo de todos territórios africanos, com o qual novos paradigmas pudessem ser desenvolvidos.
Segundo relata o “Jornal de Angola”: «o sector hoteleiro e turístico de Angola está em franco desenvolvimento, dispondo de uma rede estruturada de 185 hotéis, com 10.238 quartos e 13.743 camas, 14 aparthotéis, com 725 quartos e 1068 camas, 88 aldeamentos turísticos, com 2.842 quartos e 310 camas, seis estalagens, com 113 quartos e 117 camas, o que perfaz 13.918 quartos e 17.941 camas a nível nacional».
Claro que os 5 milhões de turistas que chegam a Lisboa, muitas vezes, fazem visitas mais baratas que no seu próprio país, porque beneficiam de todo um conjunto de condições que, presentemente, Angola não reúne ou pode oferecer. Desde já, as viagens “low-coust”, a restauração, artesanato, etc... Parece que a única agência de viagens “Abreu” oferecia um pacote de viagens a Angola. A tudo isto, junta-se a política de vistos, ao contrário da África do Sul. Se, os portugueses e sul-africanos criaram condições de turismo em Moçambique, parece que em Angola andam à deriva!....
Se “os pólos turísticos do Futungo-Mussulo, Cabo Ledo, Kalandula, assim como o turístico do Okavango, como o projecto Kaza-Okavango Zambeze de que fazem parte Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe”, aguardam por novos impulsos e incrementos, urge aliar à actividade turística um conjunto de meios que têm sido desperdiçados pelo desenvolvimento de Angola.
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