Seguidores

sábado, 3 de janeiro de 2015

EUROPOLITIQUE: Penúria e Abundância de carros em Angola



A metrópole de Luanda, com a cifra de 6,5 milhões de habitantes, consome ao nível dos combustíveis 10 vez mais que qualquer cidade angolana, onde transitam quase 2 milhões de viaturas.
Se a população de Angola atinge os 24 milhões de habitantes, em que 30% dos seus cidadãos são susceptíveis de possuir meios de transporte próprio, somente a capital, ou seja, Luanda, se pode dar verdadeiramente a este luxo, e, também prejuízo de circulação, já que o exponencial de viaturas no resto do país não corresponde a este percentagem.
Por isso, o porto de Luanda continua a ser o principal ponto de entrada de viaturas, recebendo, nada menos de 31.891 unidades em 2014, com um crescimento de 24,74%, que o distancia  abissalmente  do porto de Cabinda, com os seus 303 veículos, ultrapassando o mítico porto do Lobito.
O consumo de combustíveis em Luanda vem demonstrar que a possível percentagem de 30% de angolanos, com viatura própria, atingiria os 7.200.000 carros, cifra ou montante que está longe das mais optimistas perspectivas.
É claro que as taxas de importação são severas, sobretudo, para viaturas com mais de 5 anos de existência, segundo a Pauta Aduaneira. desde 2005.
Se exceptuarmos alguns países do Norte de África, com algumas fábricas de automóveis, é, sobretudo, o Sudoeste Africano que brilha com uma indústria automóvel, onde pontifica a África do Sul, e países limítrofes que importam veículos do Sudoeste Asiático, em que prevalece Moçambique; e, que dá origem à fuga de viaturas destes territórios.
A modernização de estradas em Angola constitui  uma atracção para a posse e consumo de novas viaturas; mas, ao contrário de Moçambique em que as vias estão inundadas de viaturas importadas do Sudoeste Asiático, este território ainda permanece imune a certas avalanches que em nada traduzem progresso e desenvolvimento. Todavia, o grande e vasto consumo das viaturas em Luanda tem de se estender pelo amplo território angolano, onde a extensão é uma miragem que se prolonga no seu horizonte.

















































































































































































































































































































































































Sem comentários:

Enviar um comentário

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...