A metrópole de Luanda, com a
cifra de 6,5 milhões de habitantes, consome ao nível dos combustíveis 10 vez
mais que qualquer cidade angolana, onde transitam quase 2 milhões de viaturas.
Se a população de Angola atinge
os 24 milhões de habitantes, em que 30% dos seus cidadãos são susceptíveis de
possuir meios de transporte próprio, somente a capital, ou seja, Luanda, se
pode dar verdadeiramente a este luxo, e, também prejuízo de circulação, já que
o exponencial de viaturas no resto do país não corresponde a este percentagem.
Por isso, o porto de Luanda
continua a ser o principal ponto de entrada de viaturas, recebendo, nada menos
de 31.891 unidades em 2014, com um crescimento de 24,74%, que o distancia abissalmente do porto de Cabinda, com os seus 303 veículos, ultrapassando o
mítico porto do Lobito.
O consumo de combustíveis em
Luanda vem demonstrar que a possível percentagem de 30% de angolanos, com
viatura própria, atingiria os 7.200.000 carros, cifra ou montante que está
longe das mais optimistas perspectivas.
É claro que as taxas de
importação são severas, sobretudo, para viaturas com mais de 5 anos de
existência, segundo a Pauta Aduaneira. desde 2005.
Se exceptuarmos alguns países
do Norte de África, com algumas fábricas de automóveis, é, sobretudo, o Sudoeste
Africano que brilha com uma indústria automóvel, onde pontifica a África do
Sul, e países limítrofes que importam veículos do Sudoeste Asiático, em que
prevalece Moçambique; e, que dá origem à fuga de viaturas destes territórios.
A modernização de estradas em Angola constitui uma atracção para a posse e consumo de novas viaturas; mas, ao
contrário de Moçambique em que as vias estão inundadas de viaturas importadas
do Sudoeste Asiático, este território ainda permanece imune a certas avalanches
que em nada traduzem progresso e desenvolvimento. Todavia, o grande e vasto
consumo das viaturas em Luanda tem de se estender pelo amplo território
angolano, onde a extensão é uma miragem que se prolonga no seu horizonte.
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