O Orçamento Geral do Estado Angolano, com receitas previstas de 41, 84 mil milhões de dólares prevê gastos na ordem dos 52,15 mil milhões de dólares. Entre a receita e a despesa, nada menos de 10 mil milhões de dólares revertem como encargos para a Nação Angolana. Sem dúvida, que a desvalorização do preço de petróleo afectaram a contabilidade angolana. Nada que assuste o crescimento angolano, ainda que implique algumas revisões dos seus planos de desenvolvimento, sobretudo no sector de obras públicas. Por isso, “há projectos que serão adiados e vão ser reforçados o controlo das despesas do Estado e a disciplina e parcimónia na gestão orçamental e financeira, para que se mantenha a estabilidade”, conforme garante o seu presidente. É que o aumento do preço dos combustíveis prevê arrecadar 870 milhões de dólares, que, em princípio, serão canalizados para o “combate à pobreza” e para a segurança social.
Se a produção de cimento possui uma capacidade instalada
de oito milhões de toneladas, por ano, embora as suas necessidades se situem na
ordem dos seis milhões de toneladas, espera-se que, brevemente, a
auto-suficiência de ferro e aço para que atinja as metas ambicionadas. Nos restantes sectores,
aguarda-se que paulatinamente se concretizem os seus objectivos.
Mas, gerir um déficit de 10
mil milhões de dólares implica sabedoria e astúcia, às quais se junta a evolução do preço do petróleo durante o ano de 2015.
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