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sábado, 10 de maio de 2014

EUROPOLITIQUE: O emergente turismo angolano




O primeiro “golpe” turístico é, sem dúvida, a reivindicação de 3010 km2 de fronteira à Zambia. Se os marcos não são visíveis, certamente, existirão cartas geográficas, que demonstram que Angola é detentora de uma territorialidade determinada.
Após a eleição das “sete maravilhas de Angola”, o sector do turismo em Angola desponta na sua emergência. Se o objectivo é chegar aos 5 milhões de turistas (fasquia que Lisboa atinge por excesso), a realidade demonstra que somente 500 mil visitas entre os negócios e propriamente o turismo, se erguem como demonstração da realidade turística angolana.
Apesar dos 250 mil chineses que trabalham em Angola, certamente que esta camada trabalhadora não é lenitivo de sedução dos “ricos chineses”, como acontece nos países mais ocidentais.  Porventura, num futuro eminente a “chama chinesa turística” se reacenda em terras angolanas.
Todavia, aquilo que emerge como potencialidade turística em Angola desponta na sua zona setentrional. Lobito e Benguela são as cidades susceptíveis de uma atracção de turismo mundial. Primeiro pelas condições únicas de geografia internas e externas, segundo pela sua aproximação à Namíbia e África do Sul, quer pelos corredores ferroviários, quer pelos corredores marítimos.
Os pequenos passos do turismo angolano não permitem ainda ombrear com as rotas do Caribe, apesar das maravilhosas “quedas Vitória”, em seu redor. Todavia, o eixo entre Moçambique, África do Sul e Angola reúne potencialidades futuras e muito promissoras. Se as condições primordiais, conjuntamente com a grande experiência turística da África do Sul, se modelarem no processo de continuidade, certamente que Angola paulatinamente atingirá, em breve tempo, a fasquia dos 5 milhões de turistas anuais.  

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