O
primeiro “golpe” turístico é, sem dúvida, a reivindicação de 3010 km2 de
fronteira à Zambia. Se os marcos não são visíveis, certamente, existirão cartas
geográficas, que demonstram que Angola é detentora de uma territorialidade
determinada.
Após
a eleição das “sete maravilhas de Angola”, o sector do turismo em Angola
desponta na sua emergência. Se o objectivo é chegar aos 5 milhões de turistas
(fasquia que Lisboa atinge por excesso), a realidade demonstra que somente 500
mil visitas entre os negócios e propriamente o turismo, se erguem como
demonstração da realidade turística angolana.
Apesar
dos 250 mil chineses que trabalham em Angola, certamente que esta camada
trabalhadora não é lenitivo de sedução dos “ricos chineses”, como acontece nos
países mais ocidentais. Porventura, num
futuro eminente a “chama chinesa turística” se reacenda em terras angolanas.
Todavia, aquilo que emerge como potencialidade turística em Angola desponta na sua zona
setentrional. Lobito e Benguela são as cidades susceptíveis de uma atracção de
turismo mundial. Primeiro pelas condições únicas de geografia internas e
externas, segundo pela sua aproximação à Namíbia e África do Sul, quer pelos
corredores ferroviários, quer pelos corredores marítimos.
Os pequenos passos do turismo angolano não permitem ainda ombrear com as
rotas do Caribe, apesar das maravilhosas “quedas Vitória”, em seu redor. Todavia,
o eixo entre Moçambique, África do Sul e Angola reúne potencialidades futuras e
muito promissoras. Se as condições primordiais, conjuntamente com a grande experiência
turística da África do Sul, se modelarem no processo de continuidade, certamente
que Angola paulatinamente atingirá, em breve tempo, a fasquia dos 5 milhões de turistas
anuais.
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