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domingo, 13 de abril de 2014
EUROPOLITIQUE: O Paradoxo Europeu (J'adore aller aux USA avec passeport portuguais et sceaux français)
Aquando do “Tratado de Lisboa”, graças às suas voltas de avião, evocava-se que a sua interpretação pertencia ao “mundo dos deuses”, ou seja, ao “mundo dos políticos”.
Isto faz-me lembrar, no mundo concreto e real, assinado e rubricado, que “nós cumprimos as regras comunitárias”, mas aquilo que prevalece são as nossas “normas nacionais”, e o cumprimento das “regras comunitárias”, graças ao “coeficiente do tempo” lhe retiram os “direitos nacionais”, já que de “europeu”, pouco tem, ou seja, é um “estrangeiro”, neste mundo da Europa.
Se a Europa constituiu uma alavanca para o mundo português, ela é ao mesmo tempo um autêntico logro, desilusão nas suas expectativas. O “mundo político” encontra-se na perspectiva que o “rei vai nu”.
Por mais indicadores que a União Europeia queira introduzir nos factores das pensões em Portugal, os portugueses devem aquilatar das suas pretensões, já que os outros “olham somente para os seus botões”. Desde 2005, que o sistema complexo da Segurança Social francesa é deficitário, apesar dos seus restantes 26 organismos (com lucros de milhões). Todavia, a realidade social em Portugal é extremamente complexa.
Ora, vejamos alguns indicadores.
A pensão mínima em Portugal é de 199,53 a 379,08 euros. (Em França é entre 678,50 a 620, 92 euros, existindo um mínimo contributivo de 1.026, 17 euros).
O total de pensões inferiores a 250 euros: 478.127 no privado e 57.910 no público em 2013.
Na sua generalidade, 30% da despesa pública foi para pensões na sua totalidade, que representa 23,2 mil milhões de euros (cujo universo de pensionistas é na ordem de 81,6%). O número total de pensionistas, em 2013, abrange 3 615 416 pensões de reforma. As reformas até 500 euros representa 56,9 dos reformados (1,4 milhões de portugueses, no regime geral são 1,3 milhões). A “reforma dos pobres” representa 21,5% do seu universo total, ou seja, 536 037 pensionistas, cuja despesa é da ordem dos 18,2 milhões de euros. Recebem mais de mil euros por mês 338 592 pensionistas. Recebem mais de cinco mil euros por mês 947 pensionistas no regime geral e 1697 no público. Ora 40% dos gastos das pensões são auferidos pelos 20% das pensões mais altas.
Todavia, a situação complexa das pensões deve ser resolvida pelos portugueses, e em último recurso fazer apelo ao Fundo Social Europeu,se a crença do "mundo dos políticos tiver alguma credibilidade.
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