Felizmente, até ao momento, Portugal tem duas instituições
de reformas, contra as 26 instituições privadas e públicas em França. Além de
que as “instituições privadas” em França são mais credíveis do que as
“instituições públicas”. Cinicamente, as “instituições públicas” dizem que
cumprem as “regras comunitárias”, mas efectivamente fazem “tábua rasa” desses
compromissos. Esta contradição implica na mentalidade dos emigrantes
portugueses que são as “instituições portuguesas” que lhe causam prejuízos,
quando uma análise mais exaustiva demonstra o contrário.
Na minha opinião, um exaustivo conhecimento do sistema
francês, por parte das instituições portuguesas, tornava mais credível o
relacionamento com as instituições francesas, hábeis na manipulação de todos os
recursos legislativos de que dispõem. Esquecendo toda a série de preconceitos e
iletracia funcional em relação à comunidade portuguesa.
Contrariamente, a “percepção do senso comum”, em Portugal,
dá nota positiva ao sistema público em relação ao sistema privado. Todavia, uma
análise mais fina, demonstra que o sistema privado em Portugal em que as
empresas são idóneas se chega a resultados equivalentes ao sistema público,
embora com certas reservas. Apesar dos argumentos demonstrados ao FMI, as
críticas recaem no sistema público. Aparentemente o peso no P.I.B. da C.N.P.
deveria rondar mais 11%?
Deixemos aos “experts” na matéria e olhemos para os dados,
retirados, gentilmente do Correio da Manhã:
Peso dos sistemas no P.I.B.:
CGA..............5%
CNP...............9%
Número de pensionistas:
CGA.............603.000 ( -21%)
CNAP........2.960.000
Custo médio por pensionista:
CGA.........13.218 euros [(média mensal =12) = 1.101,5 euros]
CNP......... .4.793 euros
[(média mensal = 12) = 399,42
euros]
Valor de reforma em relação ao salário base:
CGA......59%
CNP......45%
Novos pensionistas abaixo dos 60 anos de idade:
CGA.....55%
CNP.....17%
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