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sexta-feira, 14 de junho de 2013

EUROPOLITIQUE: Malabo/Luanda/Lisboa

A Guiné Equatorial prossegue os seus objectivos, de cada vez mais, se aproximar dos países lusófonos, sobretudo, quer de Portugal, quer de Angola, tendo como placa giratória São Tomé e Príncipe. As ligações aéreas entre a sua capital, Malabo e São Tomé e Príncipe, com aviões brasileiros da Embraer de 145 passageiros, com voos às terças, sextas e domingos, além de uma aproximação ao mundo lusófono, e consequentemente dos passageiros em trânsito para a sua principal cidade política, evitando o domínio hispânico, são uma demonstração desta boa vizinhança que se pretende prosseguir. Deste modo, o turismo entre os vários espaços redobra nas suas oportunidades, tanto para os angolanos como para os portugueses, como também, as relações sociais e políticas aumentam no seu incremento. Aliás, um novo espaço aéreo se abre, evitando a hegemonia de Madrid em relação a Malabo, por influência do mundo lusófono. Todavia, a abertura a novos espaços de relacionamento não pode somente e unicamente cingir-se à facilidade de passagens aéreas, ou, a uma certa elite de turistas ou empresários. O nível educacional da Guiné Equatorial fica bem longe dos esforços que o Governo de Angola desenvolve, para nos situarmos num único índice de desenvolvimento, referente a este país. Enquanto que em Angola se erguem escolas de raiz, dotando-as com um corpo docente que começa a surgir, parece que na Guiné Equatorial se limita à bondade de montagem de “pequenas cabanas” de instrução. Sem dúvida, que o turismo é uma janela de abertura ao mundo. Por isso, augura-se que estes primeiros passos do turismo e dos negócios possam fornecer uma abertura para certas realidades sociais que afectam um país que possui recursos suficientes para um salto em direcção ao progresso e desenvolvimento social.

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