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quinta-feira, 23 de maio de 2013
EUROPOLITIQUE: Pelo turismo angolano
Certa elite angolana gosta de viajar e fazer turismo por São Tomé e Príncipe ou Cabo Verde, embora o maior número de turistas angolanos se situa na África do Sul, que cresceu 21,7 % em 2012, com um total de 47.714 visitantes, em comparação com os 39.217 turistas em 2011. Portanto, uma subida de quase 10.000 turistas angolanos num ano. Aliás, a África do Sul com um “turismo de nível mundial", nada fica a dever aos parceiros europeus, até na implantação do “turismo de habitação” e outros tipos, incluindo o temático, em que os preços balançam conforme a ambição dos seus visitantes. Porventura, um modelo de turismo, digno de ser seguido pelos seus vizinhos, como Angola ou Moçambique. Os turistas angolanos escolhem a África do Sul, sobretudo para lazer e consultas médicas. De acordo com alguns dados da imprensa sobre a evolução da actividade turística naquele país da SADC, o turismo médico, a socialização, educação e os parques temáticos, são alguns motivos que levam os angolanos a viajar para a África do Sul. Com gastos na ordem 38 mil rands, em 2012, por viagem, em 2011/2012, surgem a um nível superior a outros turistas africanos.
Claro que alguns “turistas angolanos/endinheirados” passeiam-se pelas lojas da Avenida da Liberdade, em Portugal, ou, também, por clínicas especializadas, exceptuando, por excesso, certas viagens de avião a jacto para assistir aos jogos do “Glorioso”.
Calcula-se, grosso modo, que uns 6% da população angolana reúna as condições suficientes para viajar e fazer turismo, o que peca por excesso, mas, sem dúvida, que começa a despontar uma emergente e esporádica classe média angolana.
Ultimamente, o Grupo Pestana anunciou, com pompa e circunstância, o começo das obras de implantação turística, em Luanda, com um grande hotel e condomínios. Ora, presentemente, a capital angolana parece mais um estaleiro de obras do que propriamente uma cidade turística, acrescentando a esta faceta comprometedora, um trânsito caótico, que assusta qualquer viajante; e, além disso, acresce-se, ainda, o valor astronómico de qualquer tipo de refeição.
Se o Grupo Pestana, em Moçambique, desenvolve pacotes turísticos acessíveis e compatíveis com estadias normais, é de esperar que dentro de breve tempo também o consiga fazer em Angola.
A única agência de turismo portuguesa que apresenta um "pacote turístico" para a zona litoral de Angola é precisamente a “Agência Abreu”, mas convenhamos que despender 6.500 euros, por dez dias de viagem e estadia, tudo incluído, é quantia que retrai qualquer legítimo turista, esquecendo, como é óbvio, as condições insanas da cidade de Luanda. Por isso, alguns turistas portugueses entusiasmam-se pela condições oferecidas pela cidade de Maputo, aprazível e acessível, além de outros roteiros nacionais.
Todavia, aguarda-se, que brevemente as condições do turismo angolano mostram outra faceta do seu esplendor e das suas belezas naturais.
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