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quinta-feira, 23 de maio de 2013

EUROPOLITIQUE: Os preços em Angola

"As dez maiores companhias mundiais do agro-alimentar tiveram lucros superiores às suas congéneres do petróleo". Esta frase deve ser um sério aviso à estrutura económica de Angola. Se, os angolanos sonham com uma habitação de 60.000 dólares, para uma classe quase média, ainda que para comprar uma cesta básica são necessários mais de 15 mil kwanzas, o correspondente ao salário mínimo nacional(156 dólares), para as classes mais débeis, a massa salarial não corresponde às mais elementares necessidades básicas. Aliás, os preços dos bens alimentares, que galopam por todo o mundo, atingem valores superiores nos países africanos. Exemplifiquemos: “o litro de óleo vegetal, 270 (2,8 dólares), o pacote de esparguete 200 ( 2 dólares)e o quilo de açúcar 170. (1,8 dólares)”, em Angola. Ao nível das infra estruturas, uma linha de alta tensão para abastecer a futura refinaria do Lobito custa 32 milhões de dólares por km, com postes de 390 em 390 metros. Ou seja, fica mais cara que uma auto estrada. Se as receitas em Moçambique são irrisórias para o contexto da sua economia, Angola detém um exponencial económico digno de uma autêntica pujança económica que se deve orientar na procura do equilíbrio entre as despesas e as receitas. A presente abertura da economia angolana à iniciativa particular e ao funcionamento das suas empresas, afastadas da esfera estatal, deve conduzir a um rendimento que beneficie o próprio Estado Angolano. Com a idade da reforma aos 35 anos de actividade laboral, e com o mínimo de descontos de 15 anos de trabalho, as funções sociais do estado devem ser cumpridas numa economia saudável. Por isso, o autêntico celeiro que Angola já foi, tem de despontar nos seus horizontes!...

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