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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
O MEDO DE COEXISTIR.3
A coexistência não vai ser pacífica, grosso modo, afirmava José Gil.
Porquê?
Por um lado, temos a “lógica do indivíduo” ; por outro lado, temos a “lógica do Estado”
(Mergulhando, filosoficamente, também em Hegel, Loche e Hobbes).
“Viveu e morreu, contrabandista, afirmando: «Qual Estado? Eu, até dou lucro ao Estado, porque vendo para Espanha, e são divisas que entram para o País”.
Esta lógica, alicerçada no “estado de natureza”, segundo Locke está inscrita, muitas vezes, na “lógica do indivíduo”. Contrariamente, de forma geral, Hegel defendia que o melhor trabalho era ser “funcionário público”, alguém que trabalha para o Estado. Que dirão os “funcionários públicos portugueses”?!...
Claro que aos olhos de muitos portugueses, o “Estado Português” seria aquela “besta” de Hobbes, que desejariam, bem longe!...
“ - E, no caso das pensões?
- (O Estado) trata-as como mera despesa. (Porque o único critério é económico!?...)
“As pensões são um direito que é resultante de um esforço que é pedido ao longo da vida” (muitas vezes, com sentido de exclusividade).
Se são um “direito”, também implicam “deveres”. E, aqui entra em linha, o Estado, talvez, o Estado de Hobbes, que os portugueses temem e detestam!...
“É um contrato com o Estado (porventura, o “contrato social” de John Locke?) e que o Estado deveria respeitar”!...
“Quando não faz quebra-se um laço de confiança.” [texto recolhido de Bagão Félix, no DN de 11-01-2013].
«Eu, não fiz nenhum “contrato social” com o Estado Português» - diria o contrabandista. Ou, “eu, quero lá saber do Estado, quero é o meu dinheiro!...” – dirá a “lógica do indivíduo.
Remata, José Gil, a coexistência não vai ser pacífica!...
Mas, será que o Estado (na sua essência) não capta esta “lógica de contrabando”, (financeiro) na qual ele, também, está inscrito?!...
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