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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
O MEDO DE COEXISTIR. 4
Quando Gutemberg inventou a imprensa, consta-se que lhe apareceu um anjo, dizendo: “Inventaste uma coisa para o bem e para o mal”.
Rapidamente Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, fornecendo um meio ao povo germânico para aumentar o nível de literacia alemã, não só da sua própria língua, como também do acesso à livre interpretação. Mas também, rapidamente surgiu o “index” e a “censura” por parte do saber constituído – a Igreja.
“Para o Bem e para o Mal”, temos a Internet. E, da mesma forma, temos o “controlo” social (para certos crimes), político (segundo certos países, por exemplo, a China), acesso e saber (poder económico e competências informáticas).
As alterações cerebrais deste meio de informação e comunicação ainda estão por descobrir. Como dizia MacLuhan “a mensagem é o meio”; e, certamente este instrumento modificará a estrutura humana, para o “Bem e para o Mal”.
Tal como a televisão fez diminuir a natalidade na Índia, certamente que a Internet tem sido a causa de muitos divórcios e outro tipo de relações pessoais. Por outro lado, a Internet permite colocar aquilo que a televisão faz, colocar e transmitir a imagem à distância, sem a censura interna da televisão.
A autonomia e liberdade de pensar que o livro permitia, modernamente, expõe-se abertamente através da Internet em vários níveis.
O espaço de liberdade pode também tornar-se libertinagem, controlo e dependência que conduzem e arrastam os seres humanos, ou as sociedades.
Mas, cada vez mais, somos obrigados e dependentes da Internet para o “Bem ou para o Mal”. Temos de coexistir com uma moeda de duas faces, que tanto nos dá lucro como prejuízo, alterando a nossa coexistência.
Além disso, esta coexistência não é só nacional como internacional, digamos, mundial, tornando-os efectivamente “cidadãos do mundo”.
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