Quem passar por Cascais não deve
perder a visita à antiga “Cidadela de Cascais”, modernamente transformada em
hotel pelo grupo turístico Pestana.
“Com a sua abertura ao público e
recuperação da função de residência de verão do Presidente da República,
Cascais passou a contar com mais um espaço cultural de referência, no qual se
espera apresentar uma programação regular de visitas guiadas e exposições
temporárias e iniciativas como conferências, seminários e lançamentos de
livros. A médio prazo, a Presidência da República conta proceder à instalação
de um polo museológico”.
No espaço central da pequena
praça sobre a sua antiga cisterna defrontamos com um edifício amarelo,
ciosamente fechado que, pelos vistos, aguarda a instalação de um futuro museu.
Em tempos de crise, parece que o seu adiamento se deve a
alguns problemas financeiros, mas que certamente facilmente podiam ser
ultrapassados.
A fugaz ideia de comercialização turística, desde já
anunciada, somente peca pela falta de iniciativa nos domínios da informação e
marketing.
Certamente que um pólo de exposição das actividades ligadas à
representação nacional merecem que os ilustres turistas satisfaçam os seus
gostos e devaneios.
Por isso, com as devidas credenciais que reúne Belém, o
tempo urge que rapidamente se elabore um quadro muselógico, como “panache” da
Baía de Cascais, ilustrado pela marca portuguesa.
Se a iniciativa privada cumpre ou vai cumprindo a sua missão comercial,
porque havemos de esperar pela nau de Belém?
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