O contributo da emigração
portuguesa cifra-se no envio de 7 milhões de euros por dia.
Se a expansão da CGD, por terras espanholas, se deve ao
volume de remessas de emigrantes pelas raias da vizinha Espanha (será bom
relembrar que na zona de Monção e Melgaço vagueavam 9 milhões de contos,
naquela altura) urge criar mecanismos de poupança que englobem este fluxo
monetário.
Em tempos beneficiou-se a compra
de casas com financiamentos a 50% do seu valor, ou, introduziram-se esquemas de
aforro através dos mecanismos consulares, que criaram alguns imbróglios de
rendimento ou poupança.
Mas, sem dúvida, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que nunca ousou criar um “Banco da
Exportação”, nem talvez seja a sua missão, deve estar atento aos possíveis
incentivos que o volume de remessas pode gerar, em vez deste dinheiro ficar
imóvel, congelado a simples economias de reserva ou de “economia fechada ou de
subsistência”.
Já que a "bürgerliche gessellschaftt" , ou melhor dito, a "sociedade civil" com as suas associações e comunidades se encontra refém deste papel normativo e sociológico da relação indivíduo/Estado , ausente de um espaço historicamente concreto da interacção social entre pessoas, que sejam as possíveis contestações a dar um grito de esperança neste sistema agonizante.
Já que a "bürgerliche gessellschaftt" , ou melhor dito, a "sociedade civil" com as suas associações e comunidades se encontra refém deste papel normativo e sociológico da relação indivíduo/Estado , ausente de um espaço historicamente concreto da interacção social entre pessoas, que sejam as possíveis contestações a dar um grito de esperança neste sistema agonizante.
Certamente que os bancos não
desenvolvem mecanismos de incentivo às remessas de emigrantes, nem ilustram os
seus aforradores de possíveis mais valias.
Portanto, caberá à função Estado delinear formas de fazer com que o
dinheiro corra no progresso das empresas e do País.
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