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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Angola e o "Continente"


Entre a macro-comunidade do Estado (com pouca classe para fazer dinheiro) e a micro-comunidade da família (obrigada a gerir o seu fraco orçamento), instala-se uma “espécie de sociedade civil” conduzida pelo patrão Belmiro de Azevedo.
As obrigações do Continente, com os anúncios de ganho de 7%, não passam de um possível lucro de 5,25%, se o banco não tocar no seu dinheiro, porque corre sempre alguns riscos. Quer dizer, se investir 30.000 euros arrisca-se na melhor das hipóteses a ter um possível lucro de 4.788 euros, ao fim de três anos.
A mega operação de 100 milhões de euros já subiu a parada para os 200 milhões.
É claro que investir num país que cresce a 10% ao ano, o negócio tem pernas para andar!...
Além disso, o Continente está a transformar-se numa autêntica universidade do mundo dos negócios.
Por isso, quem quiser entrar neste “mundo dos negócios” não pode perder o combóio, porque o que é nacional é bom.

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