1943 - Recordar o “nada existencial”
(“porque ainda não existia”) faz-me lembrar Jean Paul Sartre, e o seu “existencialismo é um humanismo”, nas
atrozes lides económicas e políticas.
Se juntar a isto Karl Marx que
dizia que o “homem é um ser económico” reencontro-me na tropelia política da
crítica de Kierkegaard, acrescentando “que me interessa conhecer o sistema se
me perco nele”. Portanto, falar de existência, parece um “conceito crítico” em
plena crise, tal é a turbulência da sua essência.
Embora a maioria dos portugueses
andem perdidos no turbilhão das lutas financeiras e económicas, (na qual me incluo), olhando simplesmente para o
seu umbigo, já que a vida concreta dispensa as mais belas teorias, não haja
dúvida que a data em causa assinala um marco nas exportações portuguesas.
Um dia, a admiração de uma
francesa pela compra de produtos de beleza pelos portugueses contrastava com a
imagem deprimente que certa "xenofobia" gostava de exibir e lamentar ao negro
destino do fado e da existência.
Todavia, a imagem positiva das exportações
portuguesas carece de um “orgulho e exibicionismo” que certos povos fornecem a si
próprios.
Certamente que os franceses
enobrecem as suas conquistas tecnológicas e produções agrícolas. O "glamour "dos
perfumes franceses devia despertar um estímulo que carece na ousadia de um certo “panache” luso para
engrandecimento da auto estima dos portugueses.
“Consuma produtos portugueses”, de forma que muitos anos sejam mais que
1943.P.S. Com uma poupança de 117% do PIB, valor mais alta depois de 2000, aguenta-se uma inflação de 2,7%.
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