Ainda não tinha começado a Conferência em Paris dos amigos da Líbia, e já nas ondas hertzianas circulava a notícia de que 35% do petróleo bruto da Líbia estava hipotecado aos franceses. Notícia veiculada pelo jornal “Libération”, que logo mereceu o comentário que não existiam prioridades.
Qual o papel de Portugal na ONU?
Parece que alguns fazem demasiada confiança no seu papel, quando o conselho de David Cameron seja o melhor a seguir “não podemos ficar para trás”. Ter a confiança que estamos na linha da frente é uma ilusão diplomática.
Será que teríamos a capacidade de gerir nada menos de 100.000.000.000 de dólares?
Será que temos a capacidade de interferir em dois orçamentos anuais de Angola?
Alguns milhões já escaparam, certamente, à possível intervenção diplomática portuguesa, fora outros tantos milhões cujo paradeiro se desconhece. ,
“Moustapha Abdeljalil e o seu número dois, Mahmoud Jibril, apresentaram as suas prioridades em matéria de construção, após um avião francês que os ter buscado, quinta feira de manhã, a Benghazi”.
O legado de Kadafi é bem pesado, não só economicamente, mas também a nível diplomático. Nada menos de trinta países africanos ainda vacilam perante os novos poderes. A Venezuela de Hugo Chavez, a Nicarágua de Daniel Ortega, a Cuba dos manos Castros, o Zimbaué de Roberto Mugabe, conjuntamente com outros países de posições neutras são um "handicap" internacional para o famoso CNT.
Mas o aviso de David Cameron devia ser um sério aviso para Portugal, com relações económicas desde 1976:”NÃO PODEMOS FICAR PARA TRÁS”
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