As relações entre “Expresso e Angola” não nada são “famosas”, e através dos seus artigos nota-se que este meio de informação ainda não encontrou o “embaixador político” ideal para colmatar as deficiências de tal relacionamento.
Advogam alguns que as salutares relações diplomáticas não podem ser beliscadas por infortúnios jornalísticos, outros pela crise económica e suas dependências, mas não haja dúvidas que não detemos o “ideal de embaixador”, quer pelas congénitas estruturas diplomáticas na sua relação de poder, quer por uma falta de autêntica fundamentação europeia.
A leitura horizontal e transversal do Expresso expressa que “a Embaixada de Angola não se pronunciou sobre os vistos”, ou seja, sobre os famosos “vistos de Cabinda”, e, que o desbloqueio prometido por Portas ainda não aconteceu.
Queixa-se o “Expresso” que “contactou sem sucesso” uma agência angolana”, afirmando que é necessário um milhão de dólares para os negócios em Angola, quando existem dignos cidadãos portugueses labutando, fora de tais quantias, e com sucesso.
É claro que os escritórios de advogados navegam em certa abundância económica e que as “corridas” de certa polícia constituem uma panaceia para certos males.
Não se pode pedir a uma jovem democracia uma eficiência democrática que seja exemplar e demonstrativa do seu real valor, quando globalmente a crise económica corrói muitos valores em muitos países. Por outro lado, o chamado “etnocentrismo europeu” carece de perspectivas mais alargadas sobre a realidade africana. Mas a aproximação de percursos aponta que “o caminho se constrói caminhando”.
Até ao momento que o”Expresso” encontrar o seu “embaixador ideal” seremos leitores atentos da suas crónicas.
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