Consta-se que as relações jornalísticas entre a marca “Expresso” e Angola não são nada famosas. Nem o artigo publicado, esta semana, acerca da “China Sonangol” é também famoso!...
Aliás, quedei-me pela primeira e rápida leitura.
Aliás, quem lê alguns “pseudos relatórios sociais” da bela companhia americana “Chevron”, apercebe-se que entre as intenções e a realidade existe um fosso de concretização abissal, para não falar dos outros sete ou oito consórcios que exploram as costas angolanas.
Costuma-se dizer que o negócio do petróleo, quando é mal administrado, ou quando corre mal dá dinheiro; que fará quando corre bem!...
Portanto, falar de petróleo é falar de uma indústria que percorre os mais intrincados interesses económicos, políticos e sociais.
A cascata de empresas montadas revela uma opacidade que somente certas autoridades de renome internacional, ou, de auditorias credíveis podiam revelar os meandros pelos quais navega a indústria petrolífera angolana. Aliás, consta que as transparências de conta, somente ressurgem quando alguns funcionários se encaminham por percursos perversos destes meandros.
A "engenharia económica" e bancária sem uma "contabilidade analítica" não deixa transparecer as facetas de visibilidade do “icerbeg” desta indústria.
Todavia o artigo do Expresso, centralizado na “China Sonangol”, apesar de origem estrangeira, faz nos lembrar os cheiros e aromas de uma “China Town”, onde os gostos e sabores revertem numa salada, que por não ser russa, é china. Deixa-nos de “olhos em bico” tal é a sua demonstração e transparência.
Faz lembrar a compra de petróleo da ilustre Petrogal ao nível do “brent” de Londres, que os portugueses têm de pagar nos saldos das transações, e que as estatísticas apontam para os 40% da energia importada, mas que na realidade não corresponde à verdade. Somente perpassa como argumento de falácia política.
Portanto falar do petróleo de Angola é tão veredicto como falar do petróleo em Portugal, embora os escalões sejam um pouco diferentes.
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