Se o País, em 2012, precisar de 182 mil milhões de euros, como se alvitra, não há liquidez que suporte tal quantia. Ou seja, os depósitos portugueses não cobrem tal valor, nem as empresas reúnem capital suficiente para a sua sustentação.
Por mais nobre que seja, encaixar-se na “moeda mais forte do mundo” só tem sentido quando existem mecanismos que suportem a sua vinculação.
O crescimento assimétrico da economia europeia só beneficia alguns países, de forma que na “moeda mais forte do mundo”,só alguns sobrevirão.
É, de sobrevivência que se trata no ataque sistemático ao conjunto de países que integram a "moeda mais forte do mundo".
Não existem políticas de blocos, e a globalização emerge sem mecanismos de controlo.
Parece e impõe-se a “lei da selva”, e quem perdura são os mais fortes. Por isso, se atacam os elos mais fracos, na “moeda mais forte do mundo”.
O crescimento mundial da economia emergente não se compadece com a fraqueza dos países que integram "a moeda mais forte do mundo", com um exponencial negativo.
Se, os americanos, em cada dólar têm 40 cêntimos de dependência estrangeira ainda se sustêm, com 100% cêntimos hipotecados, em 2012, ninguém ousa apoiar a nossa sustentabilidade!...
Aliás, seria interessante saber qual é a quota do "euro" que os portugueses têm na sua dependência estrangeira. Porque, em 2012, não haverá "euros" para trocar por qualquer moeda. Estaremos certos?!....
As equações começam a estar à vista!...
A geometria variável da “moeda mais forte do mundo” não pode ser simplesmente uma soma aritmética. Portanto, os seus construtores e “decisores” devem ter em conta as condições e contradições da sua progressão variável, e dos seus altos voos progressivos.
Adiar o problema é não encontrar argumentos credíveis para o desenvolvimento das suas teorias.
Qual a teoria económica que mais nos convém para a nossa libertação é, possivelmente, a tábua da nossa salvação.
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